O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quarta-feira (7), em Brasília, o cardiologista Roberto Kalil Filho, que lhe apresentou diagnósticos e sugestões de um grupo de médicos para ações de saúde no novo governo.
Cardiologista de Lula, Kalil participa do grupo de saúde da equipe de transição de governo e integra um grupo de médicos e professores que pretende dar apoio ao futuro ministro da Saúde.
Kalil foi recebido por Lula no hotel em que o petista está hospedado, na região central de Brasília. O cardiologista apresentou as primeiras ideias do grupo e defendeu o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
?No próximo governo, na minha opinião como médico, o SUS tem que ser fortalecido. É um sistema que está subfinanciado desde o início. Isso é um problema sério”, declarou o cardiologista.
Segundo Kalil, o grupo não discutiu formas de financiar o SUS em um cenário de escassez de dinheiro em diversas áreas.
O cardiologista citou que é possível melhorar o atendimento da população com ações, por exemplo, de saúde digital, com atendimento por vídeo de médicos, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde.
“O paciente através da saúde digital vai ter acesso ao médico, ele vai ter acesso à orientação. E são propostas que não precisam de muito recurso”, defendeu.
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Saúde do presidente eleito
Em entrevista após o encontro com Lula, Kalil afirmou que a saúde do presidente eleito está “ótima”.
No final de novembro, Lula passou um dia internado no Hospital Sírio-Libanês para retirar uma leucoplasia, uma lesão na laringe.
“Está ótima [a saúde do presidente]. Ele fez a avaliação clínica, geral. Teve aquela leucoplasia que foi retirada. O presidente é uma pessoa saudável. O que você acha de uma pessoa que faz ginástica todo o dia uma hora, acorda 6h, 7h para fazer ginástica, ativo para burro?”, afirmou Kalil.
No último domingo (4), o presidente realizou uma laringoscopia previamente agendada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo boletim médico, o “exame se mostrou dentro da normalidade”.
Fonte G1 Brasília