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Cotado para a Fazenda, Haddad se reúne com ministro Paulo Guedes em Brasília

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O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) se reuniu nesta quinta-feira (8) com o ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, Paulo Guedes. O encontro ocorreu na sede da pasta chefiada por Guedes em Brasília.

Ex-ministro da Educação, Fernando Haddad está cotado para ser o ministro da Fazenda no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o petista, o encontro com Guedes durou pouco mais de uma hora e a conversa foi “excelente”, “cordial” e “educada”.

“Passamos em revista vários assuntos importantes. Em uma reunião de uma hora e meia não é possível esmiuçar todos os assuntos, mas foi uma excelente reunião. Reunião muito boa, muito bem recebido. Definimos uma agenda de trabalho a partir da semana que vem”, afirmou o petista.

Haddad disse que, concluídos os relatórios dos grupos de transição, será preciso se reunir com integrantes dos atuais ministérios para ter mais detalhes das agendas e cronogramas de trabalho de cada área, como políticas públicas que serão executadas.

?Uma transação normal, natural. A gente quer que seja a mais suave possível e com os desdobramentos que todos esperamos, que o Brasil cresça mais, gere mais oportunidades?, disse.

Haddad declarou que foi ao ministério da Economia como integrante do grupo da área na equipe de transição de governo. Ele disse que responde pela interface política do grupo com a equipe de Guedes.

“O plano geral de voo foi tratado com ele [Guedes] tanto daquilo que ele entende que está pegando ao país, quanto aquilo que pretendemos fazer a partir do ano que vem. Uma conversa muito importante porque você garante que muitos projetos tenham continuidade”, disse.

Haddad relatou que não conversou com Guedes especificamente sobre serviços que podem parar por falta de recursos, como o atraso no pagamento de bolsas.

O ex-prefeito de São Paulo disse que o Congresso também acompanha o tema e que há um esforço para que os serviços não sejam interrompidos.

Conforme Haddad, a partir da próxima terça-feira (13) as reuniões com o atual governo terão foco no trabalho em curso nas secretarias do ministério da Economia, como Tesouro e Receita Federal.

Divisão do Ministério

Com isso, deve ser retomada a distribuição que havia antes do governo Jair Bolsonaro, quando todas estas pastas foram fundidas no atual Ministério da Economia, sob comando de Paulo Guedes.

No início do governo, até mesmo os Ministérios do Trabalho e da Previdência estavam sob a alçada da economia, mas foram separados em 2021.

Outras reuniões

Esse não é o primeiro encontro de Guedes com representantes da transição. No final de novembro, os economistas Nelson Barbosa (ex-ministro do Planejamento e da Fazenda) e Guilherme Mello tiveram a primeira reunião com Paulo Guedes.

Após encontro com Guedes, Barbosa diz que opinião do ministro será considerada na transição. “As informações que o ministro apresentou, e opiniões que o ministro deu, serão levadas em consideração na transição”, afirmou.

Ele não quis detalhar quais as informações foram prestadas pelo atual titular do Ministério da Economia. “A sugestão do ministro, se ele quiser, ele apresenta. É uma conversa entre o governo em exercício e o governo eleito”, disse Barbosa.

Nesta semana, Haddad avaliou que a aprovação de uma reforma tributária daria longevidade a um novo arcabouço fiscal. “Nós temos problema com o seguinte: para ter o arcabouço fiscal, nós precisamos da reforma tributária. Então, a gente precisa entender que o Brasil precisa de uma reforma tributária”, disse Haddad.

A PEC da transição, que eleva o teto de gastos em R$ 145 bilhões para permitir R$ 600 do Bolsa Família a partir de janeiro, foi aprovada em 1º turno com 64 votos a favor e 16 contra; no 2º turno placar foi de 64 a 13 no Senado Federal. O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.

Fonte G1 Brasília

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