O deputado estadual e sargento da Polícia Militar (PM), Elizeu Nascimento (PL), negou na última quarta-feira (1°), que a proposta de militarização da escola estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, tenha viés político.
Segundo o liberal, a medida seria ideológica apenas caso estivesse sendo implementada por alguma autoridade política.
“Essa proposta seria uma ideologia política se ela estivesse sendo implantada por alguma autoridade política, aquela audiência não foi feita por nenhum deputado, ela foi provocada por um deputado, mas teve total acompanhamento da Seduc, a secretaria levou o tema de forma democrática para que fosse tomada uma decisão”, disse à imprensa.
Elizeu foi um dos parlamentares da Assembleia Legislativa (ALMT), que levantaram a bandeira da militarização na escola. Além dele, seu correligionário Gilberto Cattani também participou das discussões em torno do tema.
Logo após a polêmica audiência pública organizada na instituição, Elizeu chegou a falar que não iria desistir da proposta, visto que, “Pais de bem e famílias não querem seus filhos perdidos em unidades de ensino sem segurança, com alunos usando entorpecentes e sem qualidade no ensino”.
Audiência tumultuada
Dois dias após a audiência pública, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) decidiu, por meio da Portaria nº 070/2023, pela anulação do debate.
Segundo o secretário Alan Porto, o evento deveria discutir, de forma democrática, a transformação da unidade educacional no modelo de gestão de Escolas Estaduais Militares, em conformidade com a Lei Ordinária nº 11.273/2020, no entanto, segundo sua avaliação, não ocorreu devido do tumulto generalizado provocado por um grupo de pessoas.
Retorno das aulas
Apesar das discussões “em aberto”, a Seduc garantiu que o ano letivo na escola iniciam nesta segunda-feira (6).
A pasta confirmou que um diretor iniciará o ano letivo na unidade. No entanto, a discussão da militarização ainda será retomada.
Fonte: Isso É Notícia
