Um dos nove reforços do Cuiabá para a temporada, o atacante Wellington Silva concedeu sua primeira entrevista coletiva nesta quinta-feira, no CT do Dourado. A apresentação oficial ocorreu cerca de duas semanas após a chegada.
O atacante, inclusive, já fez sua estreia pelo clube. Ele atuou por cerca de 14 minutos na vitória do Dourado sobre o Ceilândia, na última quarta-feira, pela Copa Verde.
– Estou muito feliz de estar aqui, temos um ano muito difícil pela frente. Venho aprimorando a parte física, vinha de um tempo parado, mas fico muito feliz de já ter vestido a camisa do clube, entrado em campo, ter sentido aquele gostinho que eu já não sentia há bastante tempo. Muito feliz por estar voltando, por treinar com os companheiros e conhecendo cada dia mais o clube.
Wellington Silva defendeu o Gamba Osaka, do Japão, nas duas últimas temporadas. A passagem pelo país asiático, no entanto, não foi das mais tranquilas, principalmente por conta dos impactos da pandemia da Covid-19. Revelado pelo Fluminense e com histórico no Inter, ele celebrou o retorno ao Brasil.
– Foram dois anos bastante difíceis no Japão. Meu filho nasceu lá, mas estava na época da Covid, a gente não conseguiu levar ninguém pra ajudar. Passamos dois anos muito sinistros. Tinha também a parte da adaptação ao clube e ao país. A motivação de estar no Brasil é que é meu país, que eu amo, que eu fui criado. Poder jogar o Campeonato Brasileiro é uma oportunidade muito grande que o Cuiabá está me dando. Tenho que dar meu máximo a cada dia, como eu sempre fiz em todos os clubes que eu passei. Aqui não vai ser diferente, então tenho que retribuir e ajudar a equipe em todos os objetivos da temporada.
Antes de acertar com o Cuiabá, o atacante chegou a ficar quase quatro meses sem entrar em campo. Apesar disso, garantiu que a parte física não será problema e projetou a temporada da equipe.
– Nas férias eu treinava todos os dias, de segunda a sexta. Claro que treinar no campo, com todo o elenco, é muito diferente, mas venho muito motivado e isso será a parte principal. Além do trabalho, temos que estar com a cabeça boa. Quando o atleta está focado, todo o corpo responde bem. Temos as finais do Mato-grossense e a Copa Verde antes do Brasileirão, então o professor tem esse tempo para preparar a gente. O Campeonato Brasileiro esse ano vai ser muito difícil, temos o Palmeiras no primeiro jogo, mas a gente vem se conhecendo cada dia mais e vamos buscar os objetivos.
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Negociações
– Foi muito rápido, eu e minha família queríamos continuar fora do país, mas esse último ano no Japão foi um pouco difícil, não pude jogar muito. Trocou toda a comissão, o pessoal que tinha me levado saiu, chegou gente nova, então houve mudanças. Mas isso ficou para trás, desde o dia que eu assinei começa uma nova história. Tenho que focar aqui para que o clube possa atingir os objetivos na temporada.
Preferência por posição
– Gosto de jogar pelo lado esquerdo, mas falei com o professor (Ivo Vieira), que se ele achar melhor do lado direito ou pelo meio, pra mim não tem problema. Eu quero jogar, ajudar o grupo. A posição não importa muito. Fica na mão do treinador, ele vai saber onde melhor me usar.
Briga pela titularidade
– Quanto à titularidade, fica na mão do treinador, todo atleta quer jogar, seria mentira alguém falar que quer ficar no banco. Todos querem ajudar e não sou diferente. Vim aqui pra jogar, ganhar o máximo de minutos, fazer o máximo de gols e ajudar o Cuiabá na primeira divisão e em todos os campeonatos. vou dar meu melhor a cada treino e a cada jogo. O treinador vai saber quem poderá ajudar mais a cada jogo. Dentro do grupo temos que ter amizade primeiro, pois passaremos o ano inteiro juntos. Mas a briga é boa, faz evoluir a cada dia.
Fonte GE Esportes