O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, foi o único político a manter a mesma posição e defender a conclusão da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que já consumiu cerca de R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Em dezembro, a paralisação desta obra completará 8 anos.
Estranhamente, a maioria dos políticos que acompanharam o ‘nascer’ desta obra mudaram de posição, incluindo o governador Mauro Mendes, que, quando prefeito de Cuiabá, defendia a conclusão do VLT. A parlamentar Janaina Riva, filha do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, o maior articulador para a troca do modal BRT para o VLT, também mudou de opinião.
Desde quando recebeu a notícia de que o governador propôs a abandonar a obra do VLT, o prefeito tentou um plebiscito para ouvir a opinião da população. Porém, Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) rejeitou a ideia.
Recentemente o Pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) manteve a suspensão de todos os procedimentos administrativos relacionados à substituição do VLT para o BRT.
Pinheiro alega incoerência sobre a troca do modal. Primeiro, por ter consumido bilhão dos cofres públicos, é um dos modais mais modernos do mundo, e ainda, lembra que foi o coordenador da Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Assembleia Legislativa.
O valor total da obra inicialmente era de R$ 1,4 bilhão, mas mais da metade desse valor já foi gasto e cerca de 50% da obra foi executada.