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Servidores que atrapalham intervenção podem sofrer PAD e demissão

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A interventora da saúde, Daniela Carmona, servidora estadual responsável pela administração do Gabinete de Intervenção, do Governo de Mato Grosso, na saúde de Cuiabá afirmou que servidores públicos e prestadores de serviço da Prefeitura de Cuiabá que estiverem negando serviços e medicamentos à população sofreram medidas punitivas como Processos Administrativo Disciplinar (PAD) e demissões, caso seja comprovado a participação e envolvimento em qualquer um dos atos. Carmona afirmou que durante visitas in-loco encontraram diversas dificuldades no início da intervenção, e encontraram servidores pedindo para familiares dos pacientes comprarem medicamentos, mesmo com boa parte deles estocados e comprados pelo Gabinete. 

“Nós encontramos muitas dificuldades no começo da intervenção, justamente porque haviam servidores jogando contra negando acesso a pacientes e principalmente medicamentos. Nós fizemos a aquisição nos primeiros dez dias, e mesmo com visitas em unidades encontramos servidores pedindo a compra de remédios a familiares de pacientes, alegando falta, mas tinha. São situações que ocorreram, e todas as pessoas que nós detectamos são pessoas que estão sofrendo sanções administrativas” disse Daniela em entrevista à Rádio Cultura FM.

Daniela ainda afirmou que foi preciso a adequação de sanções para que fosse colocado fim na omissão e solicitou o apoio do Tribunal de Contas e do Ministério Público Estadual para fiscalizar o dia-a-dia em unidades de saúde para evitar a falta de comunicação. De acordo com Carmona, diversos contratados foram dispensados e abertas vários “PAD’s” para os servidores. 

“Tudo foi comunicado e divulgado, negar o medicamento para o usuário que está precisando, negar que o profissional médico está atuando deparamos muito. Tivemos que empregar sanções administrativas para que eles vissem que era uma intervenção e nós estamos aqui para atender a população e se tem aquilo que é de direto, o usuário terá acesso. Nós pedimos o apoio do Tribunal de Contas, em uma comissão permanente que tem ido a essas unidades, junto ao Ministério Público Estadual. Servidores que estão na ponta e que não estão garantindo esse acesso ao usuário aos medicamentos e atendimentos, são servidores que podem sofrer sansões. Contratados já demitidos e servidores efetivos, nós já abrimos processos administrativos” finalizou Carmona.

Fonte: Isso É Notícia

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