Passados pouco mais de 80 dias de intervenção do Estado na saúde cuiabana, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), rasgou o verbo e definiu a intervenção como: “absurda, injusta e danosa” à população. Com a possibilidade de prorrogação da intervenção, Pinheiro afirmou que a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deferida em março foi “goela a baixo”.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan Cuiabá, Emanuel afirmou que a equipe interventora do Estado ignora o povo e as entidades municipais ligadas à saúde. O prefeito ainda disse que o Gabinete de Intervenção está fazendo um “verdadeiro desmonte na pasta”.
“Faz essa intervenção é absurda, injusta, goela abaixo da população. Tomam as medidas mais terríveis que comprometem o desmonte na saúde, sem ouvir a população, os maiores interessados”, disse Emanuel durante a entrevista.
Para Emanuel, a intervenção funciona apenas para a “elite” pois quem de fato utiliza a saúde pública não está sendo ouvida e que a decreto de intervenção foi elaborada para “atingi-lo”: “O que está acontecendo com a saúde de Cuiabá é um crime. Para tentar me atingir politicamente e atingem a população” frisou Pinheiro.
A intervenção em Cuiabá já atravessa quase os 90 dias, prazo inicial decretado pelo TJ e pode ser prorrogada por mais 180 dias, chegando até dezembro de 2023.
Fonte: Isso É Notícia