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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento Sem Terra (MST) na Câmara dos Deputados, aprovou nesta terça-feira (12) um requerimento de convite ao deputado estadual mato-grossense Gilberto Cattani (PL) para ser ouvido na Comissão.
O requerimento de convite para que Cattani seja ouvido foi protocolado pelo titular da CPI, deputado federal Capitão Alden (PL-BA). A data do depoimento do deputado estadual deverá ser agendada nas próximas reuniões da Comissão.
Conforme o documento, Cattani poderá contribuir muito para o desenvolvimento da CPI por ser um grande conhecedor da questão fundiária, por ser um assentado da reforma agrária no país, com um livro publicado sobre o assunto e também por ter passado grande parte de sua vida em assentamentos.
“O deputado estadual Gilberto Cattani, assentado no Pontal do Marape, localizado na zona rural de Nova Mutum, é amplamente reconhecido como um profundo conhecedor da questão fundiária. Sua experiência como assentado e seu engajamento no tema o tornam uma voz relevante para os trabalhos desta Comissão Parlamentar de Inquérito”, diz trecho do pedido do parlamentar baiano.
A solicitação aprovada pelos membros da comissão, também cita que o livro “A Socialização da Reforma Agrária e a Distribuição da Miséria”, publicado por Cattani em 2020, é uma obra que pode enriquecer os trabalhos da CPI.
Morador do Assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum (242 Km de Cuiabá) há mais de duas décadas, Cattani é crítico ferrenho de movimentos como o próprio MST e FNL (Frente Nacional de Luta) em Mato Grosso.
Em entrevista concedida em abril deste ano ao Podcast Tudo&Política, do Grupo Única de Comunicação, Cattani criticou o MST, asseverando que o movimento, ao contrário do que muitos pensam, não tem poder de criar assentamentos e é o ‘inimigo número 1’ da reforma agrária no país.
“O MST não pode assentar ninguém. Quem faz assentamento é o INCRA [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], é o Governo Federal, ao comprar uma área e reparti-la. O MST é o maior inimigo da reforma agrária no país, porque o artigo VI da lei que rege esse tema diz que, se uma área estiver invadida, ela não pode ser desapropriada. Automaticamente, se eles invadem uma área, esta não servirá para construir um assentamento rural”, explicou.
Para comprovar sua afirmação de que o Movimento não tem poder de criação de assentamentos, à época, Cattani ainda relançou um ‘desafio’ à população mato-grossense.
“Eu fiz um desafio em um canal de TV, onde eu daria R$ 1 mil para quem me mostrasse um assentado do MST aqui no estado. E quero dobrar esse valor. Dou R$ 2 mil para quem me mostrar um assentado ‘desse’ movimento”, ironizou.
Cattani defende o modelo de reforma agrária aplicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua gestão, onde os assentados recebiam títulos de propriedade da terra. Além disso, o parlamentar avalia que os governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rouseff (PT) e os governos anteriores do presidente Lula (PT) transformaram os assentamentos do país em ‘favelas rurais’.
“Os governos que estiveram aí [tucanos e petistas] eram sociais-comunistas, ideologia que cerceia o direito de propriedade do cidadão. E querendo ser sempre o tutor do cidadão, esses governos transformaram os assentamentos em verdadeiras “favelas rurais”, classificou o deputado.
A CPI do MST tem o propósito de investigar a atuação do grupo Movimento Sem Terra (MST), em especial as invasões ocorridas durante o movimento “Abril Vermelho” (ou “Abril de Lutas”), bem como o seu real propósito, assim como dos seus financiadores.
Em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (UB) declarou “tolerância zero” às invasões de terras, com ação imediata das forças de Segurança Pública em situações de invasão em todo o estado.
Fonte: Isso É Notícia