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Após Lira defender reforma administrativa, líderes avaliam que texto poderá sofrer resistência

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Parlamentares avaliaram ao g1 que a reforma administrativa poderá sofrer resistências na Câmara, a despeito de o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), ter defendido a votação do texto em almoço com empresários nesta segunda (24).

A reforma administrativa foi enviada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) ao Congresso em setembro de 2020. A proposta tem como objetivo alterar as regras para os futuros servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios.

O texto tramita como Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Antes de serem enviadas para votação no plenário principal da Câmara, PECs têm de passar pela análise de duas comissões: a de Constituição e Justiça (CCJ) e uma especial, criada somente para avaliar o mérito da proposta.

A PEC da reforma administrativa já passou pela CCJ da Câmara e por uma comissão especial da Casa (relembre no vídeo abaixo).

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Apesar de Lira ter reforçado que o texto está pronto para ir ao plenário da Câmara, o líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões (AL), afirmou que a discussão ainda é ?embrionária?.

Para ser aprovada, a PEC precisa do apoio de, no mínimo, 308 deputados em dois turnos de votação.

?Vamos ver. A [reforma] tributária ainda rende muito tempo?, disse Isnaldo.

Líder do PT na Câmara, o deputado Zeca Dirceu (PR) afirmou que, com as negociações para a entrada do PP e do Republicanos no governo, o Planalto terá condições de ?negociar melhor as pautas?.

?Dando sequência nestas mudanças ministeriais, o governo terá, sim, muita condição de negociar melhor as pautas.”

Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara, afirmou que o texto depende do apoio do governo. ?Se o governo não apoiar, [a reforma administrativa] não anda?, argumentou.

O líder do PL no Senado, Eduardo Gomes (TO), seguiu a mesma linha: ?Como o governo é o maior contratante do serviço público, cabe também ao governo o apoio na divulgação desse projeto?.

Em 2021, na comissão especial da reforma, deputados que hoje integram a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaram contra o projeto. PT, PSB, PSOL, Rede e PDT estão na lista das siglas que se posicionaram de maneira contrária ao texto.

Durante a votação do texto no colegiado, deputados ? hoje aliados a Lula ? chegaram a classificar o texto como ?nefasto? e um ?golpe? contra o serviço público, a democracia e a autonomia dos Poderes.

Fonte G1 Brasília

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