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Deputada vai denunciar presidente da CPI do MST à PGR e ao Conselho de Ética por fala machista e gordofóbica

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A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse nesta quinta-feira (3) que irá representar na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, por fala machista e gordofóbica durante sessão do colegiado.

A fala ocorreu durante o depoimento de José Rainha, líder da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidades (FNL), depois de o relator da CPI, Ricardo Salles (PL-SP), apresentar um vídeo de Rainha pedindo votos a Sâmia Bomfim.

Após uma fala de Sâmia, Tenente Coronel Zucco, então, questionou se a parlamentar queria “um hambúrguer” ou “um remédio” para se acalmar.

“A senhora está nervosa, deputada? Quer um remédio? Ou quer um hambúrguer?”, disse Zucco durante a discussão.

Sâmia vai solicitar à PGR um aditamento a um inquérito já aberto pela procuradora Raquel Branquinho sobre violência política de gênero – considerada crime desde 2021.

O g1 tentou contato com Zucco mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

O PSOL também deve entrar com um processo contra Zucco no Conselho de Ética da Câmara. A avaliação é de que a fala do parlamentar deixou incomodados até mesmo os integrantes da oposição que fazem parte da CPI, já que o caso repercutiu mais do que o próprio depoimento.

“As notícias que estampam os jornais de hoje sobre essa CPI são sobre o show de misoginia que aconteceu desde o início, não é sobre outra coisa. E não poderia ser diferente porque o povo brasileiro não concorda com isso, sobretudo as mulheres brasileiras”, disse Sâmia na sessão, após a fala de Zucco. “Nunca calem a boca, nunca se intimidem, nunca abaixem a cabeça para machista nenhum.”

Fonte G1 Brasília

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