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Morador de Apucarana será julgado no STF acusado de participação nos atos golpistas em janeiro deste ano

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Matheus Lima de Carvalho Lazaro, 24 anos, morador de Apucarana, norte do Paraná, será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de participação nos atos antidemocráticos registrados em 8 de janeiro deste ano, quando as sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e do próprio Supremo foram depredadas.

O julgamento, segundo o STF, começa na quarta-feira (13), em sessão extraordinária. Além da ação penal contra Matheus, outras três serão julgadas também na quinta.

O g1 tenta contato com a defesa de Matheus, que será julgado por prática de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, assim como os outros três réus.

Segundo o STF, apenas um deles está solto.

Transmitiu os atos nas redes sociais

Nas redes sociais, Matheus diz ser casado e afirma ter cursado o Ensino Médio em um colégio de Apucarana.

Em um perfil dele, a última postagem é de 8 de janeiro, quando transmitiu ao vivo a invasão dos golpistas em prédios públicos de Brasília. O vídeo tem pouco mais de 30 segundos.

Matheus Lima foi preso depois deixar o Congresso, quando seguia para a área central de Brasília. Questionado no processo, negou que tenha cometido crimes e que sua intenção era se manifestar de forma pacífica.

Como será o julgamento

Os ministros vão avaliar as condutas individualmente para avaliar se houve crime e o grau de participação de cada um nos delitos.

O julgamento começa com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes. Na sequência, o ministro Nunes Marques, revisor do caso, poderá fazer complementos.

A Procuradoria Geral da República (PGR) e a defesa de Matheus, representada pela Defensoria Pública da União (DPU) no processo, terão uma hora para apresentar argumentos e provas.

A votação será iniciada pelo relator, seguida pelo revisor. Em seguida, vota o ministro mais recente do STF, Cristiano Zanin, até o mais antigo, Gilmar Mendes. O último voto será da ministra Rosa Weber, presidente do Supremo.

Segundo o STF, o plenário deverá analisar 232 ações penais contra réus acusados de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

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Fonte G1 Brasília

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