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O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) voltou a criticar as trocas de acusações e rixas dentro do partido, principalmente entre o deputado estadual Eduardo Botelho e o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia. Segundo Júlio, a briga interna beneficiará outros candidatos. E, a sigla, que está sob comando do governador Mauro Mendes, vai terminar as eleições do ano que vem “chupando dedo” e longe da Prefeitura de Cuiabá.
Durante uma entrevista à Rádio Cultura FM nesta terça-feira (12), o deputado revelou que repudiou o modus operandi de Fábio Garcia, pois vem planejando sua campanha eleitoral embasada em ataques aos políticos do Estado e ponderou que a disputa interna correligionária levará os pré-candidatos Lúdio Cabral (PT) e Abílio Brunini (PL) para um eventual segundo turno.
“Não podemos brincar! Poder é poder. Eu já disse para o Fábio: Pare de hostilizar o senador Fávaro, se você quer ser prefeito. No segundo turno você precisará de apoio. Se continuar essa briga interna nossa, sabe quem irá para o segundo turno? Lúdio Cabral do PT e Abílio Brunini do PL. Nós ficaríamos chupando o dedo”, disse Júlio.
Júlio ainda refutou as afirmações da colega de partido, deputada federal Gisela Simona, que definiu a candidatura de Botelho como continuidade do Pinheirismo na capital. Para o deputado, isso é coisa do “Palácio” [referindo a Mauro Mendes e Fábio Garcia] e Emanuel Pinheiro já possui seu candidato, José Roberto Stopa (PV).
“Isso é coisa de Gisela, lamentável a fala dizendo que a gestão de Botelho seria a continuidade de Emanuel. Primeiro que Emanuel nunca foi nosso aliado, mas não tem nada a ver. Emanuel tem seu candidato definido, é o Stopa. Ele fará de tudo para levar Stopa para o segundo turno”, finalizou.
Fonte: Isso É Notícia
