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O empresário de Sorriso (397 km de Cuiabá), Argino Bedin, conhecido como “pai da soja” deve depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas do dia 8 de Janeiro. Bedin, que figura na lista de investigados como possível financiador de atos golpistas será ouvido nesta terça-feira (3).
Bedin está com as contas bloqueadas por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por suposto envolvimento no financiamento dos bloqueios das rodovias após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas, no ano passado. Além do bloqueio, o magistrado determinou, na ocasião, que as 10 pessoas e 33 empresas suspeitas deveriam ser ouvidas pela Polícia Federal (PF).
Segundo um dos requerimentos, “Bedin é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas e teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes.” Ele fez doação para a campanha à reeleição do ex-presidente da República em 2022.
Segundo site Amazônia.Org, o empresário acumula três multas no Ibama por queimar vegetação nativa na Amazônia Legal, impedir a regeneração da mata e descumprir os embargos do órgão ambiental. As sanções foram aplicadas em 1998 e 2008, na área onde hoje funciona o Aeroporto Regional de Sorriso Adolino Bedin – batizado em homenagem ao pai dele. Se corrigidos pela inflação, os valores somados passam de R$ 200 mil.
Foi o deputado federal Carlos Veras (PT-PE) quem apresentou um requerimento de convocação do empresário. Já a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), também apresentou um requerimento de inquirição do empresário, mas como testemunha. A senadora argumenta que “Argino poderá trazer informações de enorme valia para a condução dos nossos futuros trabalhos na presente comissão”.
Fonte: Isso É Notícia