A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), ligada ao Ministério da Justiça, deu 24h para a produtora T4F, responsável pelo show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, prestar esclarecimentos sobre a morte de uma fã durante a apresentação desta sexta-feira (17).
A vítima, Ana Clara Benevides, de 23 anos, passou mal e morreu após desmaiar no meio da multidão.
No questionamento à T4F, o Ministério da Justiça cita que não era permitido pela produtora que o público entrasse com garrafas d’água, mesmo sob o forte calor que fazia no Rio de Janeiro.
“Considerando que a organizadora da turnê proibiu o acesso de garrafas de água, sem disponibilizar bebedouros; considerando ainda que a cantora interrompeu a apresentação e pediu que entregassem água aos fãs; considerando, por fim, que durante o show ocorreu, inclusive, o óbito de uma consumidora, pede-se esclarecimentos no prazo de 24h”, escreveu a Senacom.
Entre os questionamentos que o ministério encaminhou à produtora estão:
- Quantos ingressos foram vendidos?
- Quantas pessoas estavam presentes?
- Quem determinou o acesso de água ao show?
- Qual era o quadro técnico de médicos disponível para atendimento no show?
- Quais procedimentos médicos foram adotados para tratar do quadro de Ana Clara?
- Quais medidas serão tomadas para fornecer água nos próximos shows?
Adiamento
Havia um novo show da artista marcado para este sábado (18). Horas antes de o evento começar, quando grande parte do público já estava dentro do estádio Nilton Santos, Taylor Swift postou uma mensagem dizendo que havia decidido adiar a apresentação, em razão do forte calor.
“Estou escrevendo isso do meu camarim no estádio. Foi tomada a decisão de adiar o show desta noite devido às temperaturas extremas no Rio. A segurança e o bem-estar dos meus fãs, colegas artistas e equipe técnica devem estar e sempre estarão em primeiro lugar”, escreveu a cantora em rede social.
O Rio de Janeiro registrou 42,5°C ao longo da tarde, o recorde de temperatura em 2023. O novo show foi marcado para segunda-feira (20).
Fonte G1 Brasília