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Vereador afirma que R$ 600 milhões a mais no orçamento da saúde pode prejudicar finanças da Prefeitura

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Após ser denunciado pelo Gabinete de Intervenção do Governo de Mato Grosso, que na Lei Orçamentária Anual (LOA), que direciona os recursos anuais do município, a saúde teria um corte no orçamento de R$ 600 milhões, o vereador e vice-líder da Prefeitura de Cuiabá, Luís Cláudio (PP), defendeu o corte. Ele afirmou que o valor que será investido, corresponde o quanto a cidade arrecadará.

Em entrevista à TV Vila Real, Luís Cláudio disse que desde o início da gestão Pinheiro, a prefeitura investe cerca de 23% do orçamento na pasta da saúde e que no ano que vem não seria diferente, investindo R$ 1,5 bilhão, mas o valor apontado pela intervenção, de R$ 2,1 bilhões seria inviável e prejudicaria o cofre do município.

“Hoje, se aplica 26% na saúde do município. Isso é o que se arrecada, não se pode aplicar mais do que arrecada, porque pode inviabilizar a administração de outros setores da pasta. Mas, ao acrescentar R$ 600 milhões, o percentual saltaria para 45% inviabilizando folhas de pagamento. O problema vai ser Emanuel receber da intervenção a saúde”, afirmou o vereador.

A fala do parlamentar vem em resposta aos apontamentos feitos pela interventora estadual, Daniela Carmona, que na última semana afirmou que com R$ 600 milhões a menos no orçamento de Cuiabá, a saúde poderia enfrentar paralisações de serviços recuperados pelo gabinete enquanto administram a saúde.

“Uma vez que é cortado este orçamento, como será que está a dívida dos fornecedores? São fornecedores que prestam serviço [à saúde da capital]. Isso pode prejudicar os atendimentos, causar a paralisação de serviços, inclusive o fechamento de serviços implantados [pela intervenção] e isso é muito ruim. Nós encaminhamos uma LOA com um orçamento de R$2.160 bilhões, pensando em manter todo o serviço que foi implantado e a quitação também dos passivos de todos os fornecedores”, disse Carmona.

O Ministério Público Estadual declarou que, se a prefeitura não reintegrar o valor à pasta, acionará a justiça para obrigar o executivo a garantir o bom funcionamento da saúde.

Fonte: Isso É Notícia

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