REDES SOCIAIS

35°C

Barroso prega combate a conteúdos inadequados nas redes e diz que regular plataformas é algo ‘inevitável’

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu nesta terça-feira (21) a regulação das plataformas digitais para proteger os direitos à privacidade e combater conteúdos inadequados nas redes.

O ministro participou de um seminário sobre Direito e Tecnologia promovido pela Escola Superior da Advocacia-Geral da União (AGU) e o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).

?É preciso regulá-las para proteger o direito de privacidade de todos nós. As plataformas digitais, elas sabem para onde a gente viajou, o último livro que a gente comprou, a última pesquisa que a gente fez?, afirmou.

A regulação das redes está em debate no Congresso Nacional. A Câmara chegou a aprovar a urgência para uma proposta, mas o texto não foi colocado em votação por risco de derrota em plenário.

?É inevitável regular comportamentos inautênticos e conteúdos inadequados. Os comportamentos inautênticos são a amplificação da desinformação, é você utilizar robôs, perfis falsos ou contratar provocadores para ampliar a desinformação, por interesse político ou econômico?, destacou o ministro.

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Barroso disse ser preciso “um controle mínimo de conteúdos sob pena de se comprometer a própria liberdade de expressão?.

?Há muita coisa nova acontecendo em relação às plataformas digitais e surge essa necessidade, eu diria, inevitável de algum tipo de regulação?, declarou Barroso.

O ministro afirmou ainda que a regulação das plataformas protege os cidadãos contra o abuso de poder econômico, monopólio e ajuda a promover uma tributação justa sobre ?as empresas mais valiosas do mundo?

“Você precisa proteger direitos autorais, precisa impedir o abuso de poder econômico, o monopólio na sociedade capitalista é uma falha de mercado que precisa ser enfrentada. É preciso regular do ponto de vista econômico as plataformas digitais”, concluiu o magistrado.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS