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Além de Emanuel, outros três são alvos de decisão por “sangrar” os cofres da Saúde de Cuiabá

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Fred Moraes

Única News

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A investigação da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MP) que apontou uma organização criminosa envolvida em supostos desvios financeiros da Saúde de Cuiabá, divulgada nesta segunda-feira (4), atingiu além do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), três subordinados do gestor: o assessor-executivo de Governo, Gilmar de Souza Cardoso; o ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues da Silva – que já foi preso outras 3 vezes pelos esquemas; e o ex-adjunto de Saúde, Milton Corrêa da Costa.  

Conforme citado na decisão que afastou Emanuel do cargo por 6 meses, os alvos “detêm influência no aparato policial estadual e federal, o que a torna uma organização criminosa especialmente periculosa”.  

Os quatro envolvidos foram acusados de integrar uma organização criminosa com objetivo de “sangrar” os cofres da Saúde da Capital. O Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco) afirmou que, ao longo da gestão de Emanuel, que está há 7 anos no poder, diversas operações foram deflagradas afim de desarticular esquemas na Saúde. No total, foram 16 operações apenas nesta pasta.

O Naco apontou Emanuel como um líder da organização criminosa, Gilmar atuaria como o articulador operacional e Célio e Milton Correa como articuladores empresariais.   

“Destacam que os representados detêm influência no aparato policial estadual e federal, de forma a tentar obter dados sigilosos e até mesmo interferir nas investigações em andamento, o que a torna uma organização criminosa especialmente periculosa, razão pela qual a permanência de Emanuel Pinheiro no cargo põe em risco a eficácia e o resultado concreto da persecução e da ordem pública”, consta em um trecho da decisão.  

A decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva determina o afastamento imediato do prefeito e de Cardoso dos cargos, bem como proíbe os dois, além de Célio Rodrigues e Milton Correa, de se comunicarem e frequentarem a sede da Prefeitura de Cuiabá.

A determinação do afastamento de Emanuel do cargo atende ao pedido do Ministério Público Estadual (MP), por meio do Naco (Núcleo de Ações de Competências Originárias), assinado pelo promotor de Justiça Carlos Zarour. 

Em outubro de 2021, o desembargador Luiz Ferreira da Silva afastou o prefeito do cargo e mandou prender seu chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto – além de autorizar busca e apreensão na residência da primeira-dama, Márcia Pinheiro. Emanuel retornou ao cargo 37 dias após a decisão. Agora, o desembargador determinou que o prefeito fique afastado por seis meses.

Nesta manhã, o vice José Roberto Stopa foi nomeado o novo prefeito interino.

Fonte: Isso É Notícia

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