Fred Moraes
Única News
@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}
.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}
O senador de Mato Grosso, Jayme Campos (União Brasil), criticou a possibilidade da descriminalização do uso pessoal de maconha, que esteve em votação na última quarta-feira (5) no Supremo Tribunal Federal (STF). Campos defende a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte de qualquer quantidade de drogas, já pronto para ser votado pelo Senado. Para o político, liberar o porte para consumo seria um estímulo para que jovens se tornem usuários de entorpecentes, desencadeando problemas de saúde.
“Liberar o porte e consumo de qualquer quantidade que seja representa, na verdade, um estímulo ao uso de drogas pelos nossos jovens. Que recado estaremos passando para eles? Drogas não é e nunca será saudável a vida de ninguém”, afirmou o senador mato-grossense.
Jayme ainda criticou as ações do STF que, segundo ele, querem legislar mais do que o Poder Legislativo (Câmara Federal e Senado). Ele ainda ressaltou que é o Legislativo que “representa o povo” e pediu para que o Supremo cumpra com suas funções, que é a de julgar as leis de acordo com o desejo da sociedade brasileira.
“Não cabe ao Supremo Tribunal Federal ou qualquer outra instância judiciária ‘legislar’ sobre o tema. A competência para legislar é do Poder Legislativo e, por diversas oportunidades nos últimos anos, o parlamento votou a favor de manter a atual legislação”, continua.
Por fim, lembra que apresentou no ano passado um projeto de sua autoria que altera a Lei Antidrogas, criando a figura do “narcocídio” — que é o homicídio relacionado à produção, distribuição e venda de drogas ilícitas.
“Esperamos aprovar logo essa matéria, no contexto dessa questão, e preencher essas “lacunas” que existem na legislação atual”, finaliza.
Fonte: Isso É Notícia
