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Ministro diz que é preciso esperar ‘água baixar’ para calcular danos no Aeroporto Salgado Filho; não há previsão de reabertura

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O ministro de Portos e Aeroporto, Silvio Costa Filho, disse nesta segunda-feira (6) que é preciso esperar a água baixar para calcular o dano causado pelas chuvas no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Ainda não há previsão de reabertura do local.

Diante disso, o ministro deu 24 horas para que as companhias aéreas apresentarem um plano estratégico para operar linhas em outros aeroportos do estado.

A estimativa é que 40% da malha aérea seja atendida por outros aeroportos da região. O Rio Grande do Sul tem, ao todo, 12 aeroportos no estado ? sendo onze funcionando.

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O aeroporto Salgado Filho recebe, em média, de 130 a 150 voos por dia.

“Estamos esperando a água baixar para ter desenho do dano”, afirmou Silvio Costa Filho.

A declaração do ministro foi dada após reunião com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e Fraport, administradora do local.

Para o ministro, a primeira etapa é avaliar a área externa, como pista, iluminação e cabine de controle. Caso tenha sido preservada, o aeroporto pode ser autorizado a voltar a operar. Caso tenha dano em alguma parte externa, é preciso resolver primeiro para não botar a população em risco.

O presidente da Fraport, Andrea Pal, confirmou que não há previsão de quando o aeroporto irá reabrir. Na sexta (3), quando o aeroporto foi fechado, a administradora disse que “não esperava que fosse tanta água”. Os locais mais afetados pela chuva, segundo a representante, foram o pátio e a pista.

“Temos que fazer teste do pavimento para entender situação da pista. Quanto mais tempo a água permanece, piora a situação”, completou Pal.

Porto de Porto Alegre

De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, o Porto de Porto Alegre atingiu cinco metros de água e será necessário reestruturar o local. As operações no porto estão paralisadas.

“A principio a estrutura está muito debilitada, fragilizada. A gente vai precisar fazer um novo porto no estado do RS.[…] Estamos esperando também a água baixar, mas já há sinal de deterioração”, disse.

Fonte G1 Brasília

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