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Presidente do Cuiabá faz apelo à CBF e diz que clube não pode ser “cobaia” de arbitragem

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O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, fez pronunciamento direcionado à CBF após o empate em 1 a 1 com o Corinthians, na noite desta quarta-feira, na Neo Química Arena, pela 12ª rodada do Brasileirão.

O dirigente fez queixas em relação ao número excessivo, na visão dele, de árbitros estreantes na Série A em jogos envolvendo o Dourado. Ele ainda contestou a escolha por Fábio Augusto Sá, bem como suas decisões no confronto.

– É um apelo que faço à CBF em nome do Cuiabá. Na Série A do ano passado tivemos sete jogos com estreias de árbitro. É um número muito grande, fora do normal. Fizemos um levantamento de 2024 e no primeiro jogo do campeonato, contra o Athletico, o árbitro Jonathan Pinheiro apitou o segundo jogo da Série A na vida. Contra o Grêmio, novamente. No jogo contra o Internacional, mais uma estreia de árbitro. Na partida que vencemos o Fortaleza, outra estreia, Jefferson Ferreira de Moraes. Contra o São Paulo, o quarto jogo de Série A do árbitro.

– Hoje contra o Corinthians, tomamos somente no primeiro tempo três cartões amarelos. Tivemos cartões em sequência, um jogo complicado, difícil, 11 minutos de acréscimo não tinha visto recentemente. Um árbitro que não tem experiência para um jogo desse, confronto direto. Segundo jogo da vida dele na Série A, o primeiro tinha sido Cruzeiro 3 x 1 Vitória, senhor Fábio Augusto Sá, de Sergipe.

Dresch fez apelo à entidade máxima do futebol brasileiro ao dizer que o clube mato-grossense não pode mais ser usado como “cobaia” de juízes com menos experiência na elite nacional.

– É um pedido à CBF, ao presidente Ednaldo Rodrigues, ao (Wilson) Seneme, presidente da comissão de arbitragem. Já deu. A cota de cobaia de árbitro em jogo do Cuiabá encerrou, chega. Não dá mais. Temos excelentes árbitros no Brasil, o trabalho do Seneme é excelente, lançar novos árbitros é muito importante, mas o Cuiabá já cumpriu o papel de ser cobaia. Não dá mais. (O árbitro) Não foi responsável pelo placar de hoje, foi justo, o Cuiabá teve oportunidade de fazer 2 a 0 num pênalti que perdemos. Nenhum desses jogos teve interferência direta do árbitro, mas nós que somos o menos tradicional da Série A, o clube do estado de Mato Grosso, não podemos toda vez ter jogos apitados por árbitros inexperientes que estão começando neste campeonato dificílimo.

Essa não é a primeira vez que o clube se pronuncia sobre o assunto, algo que havia ocorrido na temporada passada. O mandatário frisou que não se trata de uma reclamação sobre a qualidade da arbitragem e indagou qual seria a reação de clubes tradicionais caso o cenário fosse invertido.

– Não estou fazendo um pronunciamento contra a arbitragem. É uma reclamação sobre árbitros iniciantes nos nosso jogos. Não são arbitragens ruins, mas deixam o jogo confuso. Faltas que ele não marcava, cartões em sequência por lances bobos, um cartão para o Clayson que não deu para entender. 11 minutos de acréscimos, é difícil jogar aqui dentro. A voz do Cuiabá não é ouvida, é o clube que é fácil de bater, ninguém ouve nosso grito. Queria ver se fosse o Corinthians com essa lista de estreias que apresentei, o Flamengo, o Palmeiras. Mas é o Cuiabá, clube pequenininho, lá de Mato Grosso. Não acredito em armação, em nada, existe uma renovação da CBF, mas precisa ser mais distribuída, não pode ser concentrada só no Cuiabá.

Em campo, o Cuiabá saiu na frente com Marllon no primeiro tempo, mas cedeu o empate na etapa final. O Auriverde segue em 14º lugar, com 12 pontos, e enfrenta o Red Bull Bragantino no sábado, na Arena Pantanal, pela 13ª rodada.

Fonte GE Esportes

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