Isaquias Queiroz avançou na canoagem velocidade.
Experiência na água não é garantia de tranquilidade. Isaquias Queiroz tem duas tarefas ao mesmo tempo: chegar na frente e se poupar. Mistura difícil porque a primeira bateria já vem com nível de decisão.
De um lado está o tcheco Martin Fuksa, campeão mundial. Do outro, o cubano da equipe de refugiados, Jorge Enriquez, que já foi medalha de ouro. Duas vagas para três campeões. Cada remada é calculada.
Isaquias só acompanha Martin Fuksa lá na frente, mas abre vantagem suficiente para segurar o ritmo no fim. Missão cumprida.
“No final, eu fui segurando, segurando. O Martin conseguiu ir para frente, tudo bem, não tem problema. Importante é chegar na final e ganhar medalha?, afirma Isaquias Queiroz.
Já são duas semifinais garantidas: no C2, que é em dupla, e no C1, prova individual.
Isaquias chegou a Paris podendo se tornar o maior medalhista olímpico do Brasil de todos os tempos, mas foi ultrapassado. E quem diria, dessa vez ele adorou. Até porque não foi na água, foi no solo. Mas Isaquias não quer competir com Rebeca Andrade em nenhum terreno.
“É desigual a comparação. A Rebeca é um monstro. Fico muito feliz pelo feito dela, e agora também vou em busca do meu objetivo, que é sair daqui com as duas medalhas. Parabéns, Rebeca, pelos seus resultados e obrigado por mostrar para nós, atletas, que todos nós somos capazes de chegar longe?.
POR TRÁS DA MEDALHA
- Série do JN mostra pessoas importantes para o sucesso de atletas brasileiros em Paris
- Grave lesão muda a relação entre Thaísa e José Roberto Guimarães: ?Hoje, a gente se ama?
- Alison dos Santos fala da importância do melhor amigo: ?Energia de família’
- Conheça a parceria vitoriosa entre Isaquias Queiroz e uma médica: ?Família?
- Com apenas 16 anos, Rayssa Leal busca segunda medalha olímpica com treinador que é parte da família
Fonte G1 Brasília