O regime venezuelano publicou um novo episódio do desenho animado “Super Bigote” (Superbigode, em português), no qual representa o presidente Nicolás Maduro como super-herói. Na história, Maduro “exorciza” Elon Musk, que acaba sendo enviado para Marte com um “peteleco” de Deus. Veja acima.
O desenho começou a ser transmitido em 2021 pela VTV, que é a emissora estatal da Venezuela. No Natal de 2022, o presidente venezuelano distribuiu bonecos do Super Bigote para crianças.
Desta vez, o desenho animado foi disponibilizado em uma rede social do personagem animado. O curta, com duração de pouco mais de um minuto, representa o bilionário Elon Musk como uma figura demoníaca.
O empresário, que também é dono da rede social X, aparece no desenho dizendo que quer tomar posse das riquezas naturais da Venezuela.
“Venho contra a Venezuela. Suas riquezas serão minhas”, diz Musk segurando um saco de dinheiro nas mãos.
Em seguida, Maduro aparece segurando um crucifixo e uma Bíblia nas mãos. O presidente diz que irá mostrar ao povo venezuelano que ele será “Davi contra Golias”.
Musk, então, recebe um “peteleco” de Deus e vai parar em Marte. Já Maduro, aparece como super-herói e diz que conseguiu derrotar “todo o ciberataque que o imperialismo queria implantar”.
“O fascismo não entrará na Venezuela porque existe quem a defenda. Eu sou o seu fiel protetor, porque trabalho em equipe é vitória na certa”, afirma o presidente no desenho.
Maduro x Musk
Nicolás Maduro e Elon Musk têm trocado acusações desde as eleições venezuelanas, em 28 de julho.
Maduro afirmou que o bilionário estaria por trás do suposto ataque hacker sofrido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no dia da votação. Já Musk têm acusado o venezuelano em posts na rede social.
No dia 30 de julho, Maduro usou o X para perguntar se Elon Musk queria brigar. Um dia depois, o bilionário postou um “aceito”, em seu perfil na rede social.
Já em 8 de agosto, o governo da Venezuela determinou o bloqueio do X em todo o território nacional. Maduro argumentou que a rede social estava violando normas e incitando o ódio.
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Fonte G1 Brasília