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Ministério das Mulheres classifica como ‘graves’ denúncias contra Silvio Almeida e cobra rapidez na investigação do caso

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O Ministério das Mulheres divulgou nesta sexta-feira (6) uma nota em que classificou como grave as denúncias contra o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, e pediu a apuração célere do caso. O comunicado foi publicado na página oficial e nas redes sociais da pasta.

As denúncias de assédio sexual contra o ministro vieram à tona nesta quinta. O site “Metrópoles” divulgou a existência dos casos, e a ONG Me Too confirmou as informações em nota. Silvio Almeida nega ter assediado as vítimas e diz repudiar o que chama de “ilações absurdas”.

Segundo o blog da Ana Flor, as investigações iniciais do governo federal sobre a conduta do ministro se concentram em quatro denúncias de assédio sexual. Inicialmente, o número divulgado pela ONG Me Too citava mais de 10 casos. Ainda segundo o blog, a contagem inclui também casos de assédio moral.

Veja nota na íntegra:

Nota do Ministério das Mulheres

“Ministério das Mulheres reafirma que a prática de qualquer tipo de violência e assédio contra a mulher é inadmissível e não condiz com os princípios da Administração Pública Federal e da democracia.

O Ministério das Mulheres reafirma que a prática de qualquer tipo de violência e assédio contra a mulher é inadmissível e não condiz com os princípios da Administração Pública Federal e da democracia.

É preciso que toda denúncia seja investigada de forma célere, com rigor e perspectiva de gênero, dando o devido crédito à palavra das vítimas, e que os agressores sejam responsabilizados de forma exemplar.

As denúncias de assédio envolvendo o ministro Silvio Almeida que vieram à tona nesta semana são graves e serão apuradas pela Comissão de Ética da Presidência da República, conforme informou o Palácio do Planalto.

Ressaltamos que o Estado brasileiro é signatário de acordos internacionais que asseguram de forma direta ou indireta os direitos humanos das mulheres bem como a eliminação de todas as formas de discriminação e violência baseadas no gênero.

Cabe ainda reiterar que proteção às pessoas denunciantes e mecanismos de acolhimento, escuta ativa, orientação e acompanhamento estão entre as ações previstas no Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

Lançado em julho deste ano pelo governo federal, o programa se aplica tanto às servidoras e servidores quanto às empregadas públicas e empregados, incluindo também ações para trabalhadoras e trabalhadores terceirizados.

O Ministério das Mulheres manifesta solidariedade a todas as mulheres que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência. A palavra de vocês terá sempre o nosso crédito e respeito e nossos canais do Ligue 180 e da Ouvidoria estarão sempre à disposição.

Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada.”

– Esta reportagem está em atualização

Fonte G1 Brasília

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