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Em evento no interior de SP, Alckmin (PSB) afirma que não há risco de faltar energia no Brasil e defende volta do horário de verão após as eleições

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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, na tarde desta segunda-feira (23), durante visita à fábrica da Nestlé em Caçapava, no interior de São Paulo, que não há risco de faltar energia do Brasil e defendeu o retorno do horário de verão.

Segundo Alckmin, a medida não representa risco à queda de energia. A alternativa, no entanto, se consolidada, só deve ser tomada após as eleições que serão realizadas em outubro.

“Eu defendo [o horário de verão]. Não pode ser feito agora, enquanto não acabar a eleição. Tem problema de horário, tudo isso. Agora, precisa verificar o quanto ajuda, mas um pouco ajuda e isso ajuda a gente a poupar mais?, afirmou o presidente em exercício.

Ainda de acordo com Alckmin, a diminuição do uso das usinas termelétricas também pode ser eficaz na economia.

?Não tem risco de falta de energia, mas se eu coloco muita termelétrica, eu aumento o preço. Então se a gente diminuir o uso de termelétricas, nós vamos conseguir segurar mais o preço da energia. Tem um outro dado, que os bares e restaurantes estão querendo muito. Um efeito bom”, completou.

Alckmin fez as afirmações durante entrevista coletiva na Nestlé. A empresa de chocolates e outros produtos alimentícios realizou nesta segunda-feira a inauguração da quarta linha de produção de KitKat da fábrica.

Houve o investimento de R$ 300 milhões na linha de produção. Até 2026, o parque industrial da companhia em Caçapava receberá o total de R$ 1,1 bilhão em investimentos. Esse montante faz parte do plano de R$ 8,5 bilhões que a Nestlé injetará no Brasil no período de 2023 a 2026.

Retorno

Na última quinta-feira (19), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou ao Governo Federal a retomada do horário de verão. Na ocasião, a entidade apontou que a medida pode ajudar a economizar R$ 400 milhões até fevereiro.

Desde a sua adoção, que passou a ser anual a partir de 1985, o horário de verão tem a intenção de promover uma economia no consumo de energia, uma vez que as pessoas teriam mais tempo de luz natural.

No entanto, por conta da mudança de comportamento da sociedade, a medida foi deixando de ser eficaz. Até que, em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) suspendeu o adiantamento dos relógios.

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Fonte G1 Brasília

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