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Na ONU, Lula condena escalada do conflitos no mundo e pede acordos de paz

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou, nesta terça-feira (24), o crescimento dos conflitos no mundo, e o aumento dos gastos para fins armamentistas.

Durante discurso na 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Lula citou o agravamento do conflito no Líbano e a postura da comunidade internacional diante das guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia.

O presidente iniciou o discurso saudando a presença da representação da Autoridade Palestina, e foi aplaudido. Em seguida, falou sobre o crescimento dos conflitos globais. “Vivemos um momento de crescentes angústias, frustrações, tensões e medo”, declarou o petista.

“Testemunhamos a alarmante escalada de disputas geopolíticas e de rivalidade entre estratégias. 2023 ostenta o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial. Os gastos militares globais cresceram pelo nono ano consecutivo e atingiram 2 trilhões e 400 bilhões de dólares”.

  • Com os ataques, essa segunda se tornou o dia mais sangrento no país em mais de 18 anos, desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

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Rivais históricos, o grupo extremista Hezbollah e Israel intensificaram agressões desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre o grupo terrorista Hamas e os israelenses, em outubro de 2023.

Israel está em guerra com o Hamas desde que o grupo terrorista lançou diversos ataques ao sul do país, em outubro de 2023, e sequestrou mais de 250 pessoas.

Durante o pronunciamento a chefes de Estado, o presidente Lula cobrou uma atuação mais contundente dos demais países para resolver os conflitos que se espalham ao redor do mundo, e afirmou que isso passa por uma nova governança global.

  • O petista defende uma reforma no Conselho de Segurança na ONU há pelo menos duas décadas, desde que assumiu o poder pela primeira vez.

Lula também tem defendido o estabelecimento de um grupo de países focado na negociação da paz entre a Ucrânia e a Rússia, após o país liderado por Vladmir Putin invadir o país vizinho em fevereiro de 2022.

O chefe do Planalto também pediu o fim dos conflitos na Faixa de Gaza, que tem vitimado principalmente mulheres e crianças.

Fonte G1 Brasília

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