Veja as versões à polícia de assessores de Marçal e Nunes sobre agressão em debate

O caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo e o blog teve acesso aos depoimentos de vítima, investigado e testemunhas. Em comum, os envolvidos citam que a confusão começou após Marçal ser expulso do debate por descumprimento das regras e que terminou após Nahuel Medina desferir um soco no marqueteiro de Nunes, Duda Lima.

Veja, abaixo, as versões de Duda Lima e Nahuel:

Em sua versão, o marqueteiro de Nunes diz que após a expulsão de Nunes do debate, várias pessoas se aglomeraram no estúdio, causando u tumulto.

“Ocorre que, em determinado momento, um dos assessores de Marçal, identificado como sendo Nahuel Gomes Medina, em poder de um telefone celular, começou a filmar o estúdio e, para tanto, aproximou o celular junto a sua face, sendo certo que, nesse momento, a fim de se desvencilhar daquela situação, tão somente, afastou o aparelho do seu rosto”, diz trecho do depoimento.

Seguindo o relato, Duda Lima diz que passados minutos, ele estava em uma roda com outro assessores quando foi surpreendido pelas costas “com um golpe de soco violento em sua face”. Ele diz que caiu no chão e foi socorrido pelo assessor de uma das candidatas.

“Com o impacto, seus óculos quebraram e o chão ficou inteiramente ensanguentado. Da agressão, restou com lesões no olho e face, sensação de vertigem e desequilíbrio”, continua.

De acordo com Lima, a agressão foi planejada, pois – segundo ele – entre o afastamento do celular e o soco, “houve um hiato de bastante tempo”.

O funcionário da campanha de Pablo Marçal diz que antes do debate houve uma discussão entre Nunes e Marçal e que apoiadores de Ricardo Nunes xingaram Marçal. Neste momento, segundo ele, Duda Lima o empurrou no hall de entrada do Clube Sírio Libanês.

Já na reta final do debate, continua Nahuel, “iniciou-se uma discussão entre Pablo e Ricardo Nunes, instante antes em que se viu lado a lado com o assessor de Nunes, o mesmo que o teria empurrado antes do debate”, diz.

Medina narra que passou a filmar Duda Lima que “estava xingando e ofendendo Pablo Marçal” e, na hora que percebeu a gravação, o assessor de Nunes teria se dirigido com força na direção de Medina, enfiado as mãos por dentro da camisa e tirado o celular as mãos do videomaker. Após isso, diz que “institivamente, se defendeu, se assustou e levou a mão na direção do indivíduo (Duda)”.