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Prévia da inflação baixa é boa notícia, mas não muda novo ciclo de alta dos juros

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A prévia da inflação de setembro surpreendeu positivamente, vindo abaixo das previsões de mercado, de 0,28% para 0,13%, mas não vai mudar o novo ciclo de alta da taxa de juros no Brasil.

A taxa anualizada segue perto do teto da meta da inflação e há pressões altistas dos preços nos próximos meses, com impactos negativo no próximo ano.

Por isso, mesmo com uma inflação mais comportada em setembro, o Banco Central (BC) pode é aumentar a dose do aumento na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em novembro, de 0,25 ponto percentual adotada em setembro para 0,50 ponto percentual.

O BC está mirando lá na frente, no ano que vem e em 2026, diante das expectativas de uma inflação mais pressionada.

Dentro do governo, a expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) siga mais comportado nas suas avaliações em relação às decisões do Banco Central, não voltando às críticas ácidas ao presidente da instituição Roberto Campos Neto.

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Reações negativas

O presidente do Banco Central, por sinal, deu uma cerca ajuda para o governo nesta semana, ao reconhecer que o mercado está exagerando na sua reação negativa às medidas da equipe econômica na área fiscal.

E o fato é que o Banco Central num tom mais duro em relação à inflação, mesmo contrariando o governo Lula, dá tempo para a equipe econômica fazer o seu papel no campo fiscal.

Tanto que a tendência é de um dólar menos pressionado nos próximos meses, com o novo ciclo de alta dos juros.

A dúvida é em que patamar esse ciclo irá parar, com a taxa Selic em 11,75%, 12%, 12,5% ou 13%. Vai depender dos próximos resultados da inflação neste fim de ano e início do próximo.

Fonte G1 Brasília

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