O governo federal criou nesta quinta-feira (12) um comitê interministerial, vinculado à Presidência da República, para uniformizar e orientar a transformação digital e a modernização dos órgãos e serviços do Executivo.
Segundo o decreto publicado no “Diário Oficial da União”, o órgão consultivo terá a “finalidade de assessorar o Presidente da República na elaboração, na implementação e no acompanhamento de políticas públicas destinadas à transformação digital”.
O novo comitê será presidido pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. E reunirá os ministros de outras sete pastas:
- Ciência, Tecnologia e Inovação;
- Comunicações;
- Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
- Fazenda;
- Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;
- Justiça e Segurança Pública; e
- Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
O governo tem uma Estratégia Federal de Governo Digital em vigor, com validade até 2027.
Publicado em setembro, o texto pretende “[nortear] a transformação do governo federal por meio de tecnologias digitais que visem oferecer políticas públicas e serviços de melhor qualidade, mais simples e acessíveis ao cidadão“.
Até 1º de outubro, segundo o governo, 25 órgãos federais já tinham criado seus planos de transformação digital ? a lista inclui autarquias, agências, ministérios e os comandos das três Forças Armadas, por exemplo.
Entre as missões do novo comitê, o decreto lista:
- submeter a Lula diretrizes, propostas e prioridades para programas ligados à transformação digital;
- informar o presidente da República sobre o acompanhamento das ações de governo para o tema;
- revisar ações já em andamento para a implementação da estratégia digital;
- e “estabelecer a orientação do governo nos assuntos e nas atividades relacionadas à transformação digital”.
Os objetivos dessa estratégia digital, segundo o decreto desta quinta, são:
- ampliar o acesso a serviços públicos;
- promover os direitos do cidadão;
- fortalecer a democracia e a participação social; e
- garantir o desenvolvimento socioeconômico soberano, sustentável e inclusivo, com inovação e aumento da competitividade, da autonomia produtiva e tecnológica e dos níveis de emprego e de renda no País.
Fonte G1 Brasília