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Governo cria comitê para unificar posição e orientar Planalto sobre ações de transformação digital

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O governo federal criou nesta quinta-feira (12) um comitê interministerial, vinculado à Presidência da República, para uniformizar e orientar a transformação digital e a modernização dos órgãos e serviços do Executivo.

Segundo o decreto publicado no “Diário Oficial da União”, o órgão consultivo terá a “finalidade de assessorar o Presidente da República na elaboração, na implementação e no acompanhamento de políticas públicas destinadas à transformação digital”.

O novo comitê será presidido pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. E reunirá os ministros de outras sete pastas:

  • Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Comunicações;
  • Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  • Fazenda;
  • Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;
  • Justiça e Segurança Pública; e
  • Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Publicado em setembro, o texto pretende “[nortear] a transformação do governo federal por meio de tecnologias digitais que visem oferecer políticas públicas e serviços de melhor qualidade, mais simples e acessíveis ao cidadão“.

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Até 1º de outubro, segundo o governo, 25 órgãos federais já tinham criado seus planos de transformação digital ? a lista inclui autarquias, agências, ministérios e os comandos das três Forças Armadas, por exemplo.

Entre as missões do novo comitê, o decreto lista:

  • submeter a Lula diretrizes, propostas e prioridades para programas ligados à transformação digital;
  • informar o presidente da República sobre o acompanhamento das ações de governo para o tema;
  • revisar ações já em andamento para a implementação da estratégia digital;
  • e “estabelecer a orientação do governo nos assuntos e nas atividades relacionadas à transformação digital”.

Os objetivos dessa estratégia digital, segundo o decreto desta quinta, são:

  • ampliar o acesso a serviços públicos;
  • promover os direitos do cidadão;
  • fortalecer a democracia e a participação social; e
  • garantir o desenvolvimento socioeconômico soberano, sustentável e inclusivo, com inovação e aumento da competitividade, da autonomia produtiva e tecnológica e dos níveis de emprego e de renda no País.

Fonte G1 Brasília

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