A suspensão da votação secreta na Câmara de Cuiabá, articulada pelo advogado Jhonatan Anfilofev Faria, não é apenas uma questão jurídica; é o retrato de uma política orquestrada nos bastidores. Jhonatan, com sua ligação ao PT e a figuras como Rosa Neide e Lúdio Cabral, parece ser carta de um jogo maior. Tudo indica que a Assembleia Legislativa, sob a influência do deputado Max Russi, movimenta seu baralho para consolidar o poder. Paula Kalil, candidata à presidência da Câmara e irmã do deputado Faissal, conta com aliados estratégicos, como Katiuscia na primeira secretaria da chapa, apadrinhada de Max. Não é coincidência: é cálculo.
Mais intrigante é o possível envolvimento do deputado Barranco, sempre astuto, cuja esposa é suplente na Federação PT-PV-PCdoB. O PT, que historicamente encena o papel de oposição, parece confortável no colo de Max e Faissal, costurando acordos que unem Legislativo e Executivo em um pacto de conveniência. E Jhonatan, com seu histórico de ataques a Abílio Júnior e sua candidatura fracassada em 2020 pelo Cidadania, encaixa-se perfeitamente como o elo discreto dessa estratégia.
O que estamos vendo é uma aula de pragmatismo político, onde a democracia é a desculpa e o poder é o objetivo final. Max, Faissal e Barranco jogam suas cartas enquanto Cuiabá assiste, perplexa, ao jogo se mover pelas sombras. O que resta saber é: quem são as próximas cartas a cair?
