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Cenipa conclui análise de caixas-preta do avião da Embraer que caiu no Cazaquistão

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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu nesta segunda-feira (6) a análise das caixas-pretas do avião da Embraer que caiu no Cazaquistão em 25 de dezembro.

Segundo interlocutores envolvidos na investigação, neste sábado (4) foi concluída a “extração, aquisição e validação dos dados contidos nos dois gravadores”.

A aeronave, fabricada pela Embraer, decolou de Baku (Azerbaijão) no dia 25 de dezembro e caiu ao tentar pousar em Aktau, no Cazaquistão.

O avião Embraer 190 da Azerbaijan Airlines tinha como destino a cidade russa de Grózni, capital da Chechênia, mas foi forçado a realizar um pouso de emergência perto da cidade de Aktau. Ao todo, 38 pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), investigadores do Cazaquistão, do Azerbaijão e da Rússia vieram ao Brasil para monitorar os trabalhos.

Esse investigadores acompanharam o processo de degravação dos dados e, segundo interlocutores, ainda neste sábado, começaram a retornar para os seus países de origem.

Os dados extraídos serão entregues à Autoridade de Investigação de Acidentes Aeronáuticos do Cazaquistão ? agência responsável pela análise e investigação do acidente.

Ainda não há detalhes sobre o que foi ouvido nas gravações.

“Toda a análise e as conclusões que serão publicadas no Relatório Final dessa investigação aeronáutica são de exclusiva responsabilidade da Autoridade de Investigação do Cazaquistão”, informou a FAB na ocasião de chegada das caixas-pretas.

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Putin se desculpou por ‘trágico incidente’

A suspeita é de que disparos russos derrubaram o avião. Neste sábado (28), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou para o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e pediu desculpas pelo que chamou de trágico incidente no espaço aéreo russo.

Putin não chegou a assumir a responsabilidade, mas, segundo o Kremlin, disse que naquele momento, três cidades russas estavam sob ataque de drones ucranianos, e que os sistemas de defesa agiram para repelir esses ataques.

“O domínio de tecnologias de animação em realidade virtual em três dimensões (3D), com visualização completa do voo, permite aos investigadores compreender com maior acuracidade vários parâmetros como a trajetória da aeronave, velocidade, altitude, funcionamento de sistemas e da atuação dos comandos de voo”, afirmou a FAB em nota.

– Esta reportagem está em atualização

Fonte G1 Brasília

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