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Rui Costa diz que estouro da meta de inflação tem relação com cheias e seca e prevê acomodação

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira (10) que o estouro da meta de inflação tem relação com cheias e com secas e, segundo ele, é algo que deve “se acomodar”.

A declaração foi dada após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto (leia mais abaixo).

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Em dezembro, o Banco Central (BC) já tinha admitido oficialmente que a meta de inflação, em 2024, seria descumprida novamente.

A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou acima do teto do sistema de metas, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta para o ano era de 3% e seria considerada formalmente cumprida se ficasse em um intervalo entre 1,5% e 4,5%.

“É evidente que essa variação da inflação tem impacto nesses dois eventos climáticos fortes que vocês acompanharam, noticiaram, tanto de seca em vários lugares do país como de chuva excessiva em vários lugares do país. Mas eu diria que isso deve se acomodar”, afirmou Rui Costa.

“E o conjunto de medidas fiscais votadas em dezembro vai dialogar e já está promovendo seus efeitos de reafirmar o absoluto compromisso fiscal do governo, trazendo de novo a inflação para dentro da meta e dentro dos limites previstos no conjunto da política econômica.”, prosseguiu o ministro.

A declaração foi dada após uma reunião entre Lula e ministros. Eles trataram principalmente sobre medidas a serem adotadas pelo governo brasileiro diante de mudanças na política de moderação das plataformas da Meta, que administra o Instagram e o Facebook.

Inflação

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta nos preços em dezembro, com destaque para o grupo de Alimentação e bebidas.

Foi a maior alta percentual no mês, de 1,18%, e também o maior impacto sobre o índice, de 0,25 ponto percentual (p.p.). Foi o quarto aumento consecutivo dos alimentos, puxados principalmente pelas carnes. Entre setembro e dezembro, elas acumularam alta de 23,88%.

O gerente da pesquisa do IPCA, André Almeida, explica que, embora a alta dos alimentos seja causada por fatores como a destinação de safras para exportações, por exemplo, “as questões climáticas exerceram uma forte influência sobre esses itens”.

– Esta reportagem está em atualização

Fonte G1 Brasília

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