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Diante de imposição de taxas dos EUA a aço e alumínio, governo estuda reação; açúcar brasileiro pode ter tarifa menor

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Com a entrada em vigor da taxação de 25% sobre o aço e o alumínio brasileiros, marcada para a meia-noite desta quarta-feira (12), o governo federal já avalia estratégias de reação para evitar perdas comerciais e manter uma relação equilibrada com os Estados Unidos.

Diplomatas e técnicos envolvidos nas negociações acreditam que a resposta do Brasil deve ser cautelosa e estratégica. Uma fonte do governo afirmou que o Brasil não pode escalar o conflito, mas também não pode abrir mão da reciprocidade.

“Não podemos escalar, mas também não dá para abrir mão da reciprocidade”, revelou um interlocutor do governo.

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Outro integrante das negociações comparou a situação a um jogo de tabuleiro, no qual o Brasil precisa evitar que os EUA percam o respeito no comércio bilateral.

“O Brasil não pode deixar os americanos perderem o respeito”, afirmou.

Açúcar

Apesar da taxação sobre o aço e o alumínio, as negociações seguem abertas. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, tem mantido reuniões frequentes com representantes do governo norte-americano, e as conversas foram consideradas positivas.

Como parte dessas negociações, os americanos manifestaram insatisfação com a tarifa de 18% que o Brasil impõe sobre o etanol importado dos EUA, enquanto os americanos cobram apenas 2,5% sobre o etanol brasileiro. Washington indicou que esperava um gesto do governo brasileiro para avançar nas tratativas.

O Brasil, então, sugeriu uma alternativa: deixar de lado a discussão sobre o etanol e negociar uma redução na tarifa sobre o açúcar exportado para os Estados Unidos. Atualmente, os EUA taxam em 80% o açúcar que excede a cota de 146 mil toneladas anuais permitida para o Brasil.

O governo norte-americano aceitou incluir esse tema nas discussões do grupo técnico criado para buscar uma solução comercial entre os dois países.

A estratégia do Brasil: perder de um lado, ganhar de outro

Na prática, a estratégia brasileira se resume a um jogo de compensação comercial.

Fonte G1 Brasília

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