O vereador por Cuiabá Diego Guimarães (Republicanos), avaliou na noite desta segunda-feira (4), duranta entrevista à Rádio Conti, que o pedido de afastamento do vereador Tenente Marcos Paccola (Republicanos), acusado de atirar e matar o agente Alexandre Miyagawa de Barros, de 41 anos, é politicagem e até mesmo precipitado.
O pedido foi protocolado na manhã desta segunda, pela vereadora Edna Sampaio (PT).
Segundo ele, não é o momento para tal feito, acrescentando que o pedido da petista é “precipitado”.
“Não é momento de fazer politicagem, de querer levantar pauta anti-A ou a favor de B, como me parece a veredora do PT tenta fazer. Respeito muito a vereadora Edna, suas bandeiras também, mas acredito que o pedido dela é precipitado”, disse ele.
Guimarães pontuou que não se pode fazer um pré-julgamento da situação, visto que não foram elúcidados por completo todos os componentes que levaram a atual situação.
“Foi uma tragédia. Eu tenho certeza que ninguém tá comemorando o ocorrido. Inclusive aproveito para deixar os pesâmes, os sentimentos à família enlutada. Eu tenho certeza que também, todos que estavam ali não esperavam que um desfecho desse acontecesse. Então, o momento é de muita tristeza, perder uma vida sempre é uma tristeza […] mas não é momento de fazer-mos nenhum pré julgamento. Eu não sou investigador da DHPP, eu não delegado. Os fatos estão sendo elúcidados”, acrescentou ele.
O pedido
Edna protocolou requerimento nesta segunda-feira (4), na Câmara pedindo o “afastamento imediato” do vereador Paccola por quebra de decoro parlamentar, conduta incompatível com a dignidade do cargo de agente político, homicídio doloso qualificado.
Seu pedido é que a conduta do republicano receba a punição com a perda do cargo de vereador. A petista cita que a conduta de Paccola “extrapolou qualquer limite suportável do mínimo de decoro exigível do agente político no exercício de seu mandato”.
O vereador Paccola alegou que atirou no agente ao presenciar uma suposta agressão em que Alexandre estaria apontando a arma para uma mulher.
O parlamentar diz ter feito o disparo em legítima defesa e também para proteger pessoas que se aglomeravam em volta da confusão.
Fonte: Isso É Notícia
