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Líder do PT cita Fundeb e juros sobre capital próprio como mais alternativas ao IOF

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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), citou nesta segunda-feira (9) mais duas medidas que, segundo ele, estão em análise no governo para reverter o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo Lindbergh, além das opções já divulgadas, o governo também estuda:

  • mudanças no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb);
  • uma nova tentativa elevar a taxação dos juros sobre capital próprio ? mecanismo utilizado pelas empresas.

A alta do IOF, anunciada em maio, sofreu forte resistência no mercado financeiro e no Congresso Nacional ? e, agora, o governo tenta fechar um pacote alternativo para cancelar a medida anterior e, ainda assim, fechar as contas deste ano.

As duas medidas citadas por Lindbergh não constam, no entanto, no pacote oficial do governo apresentado aos parlamentares neste domingo.

Mudanças no Fundeb estavam nos estudos da área econômica e de parlamentares na semana passada, mas não chegaram a ser incluídos no rol de propostas do Ministério da Fazenda. A ideia era impedir o aumento dos repasses do governo ao fundo nos próximos anos.

“Tem a discussão do Fundeb. A gente vai voltar a ver, tem uma tese no Fundeb, que o volume cresceu muito rápido. Então não é mexer na transição de 21% para 23%, mas é escalonar. Mas aqui ainda vai ser feita a discussão de como fazer, porque isso também seria uma PEC”, disse Lindbergh.

“Nós estamos tramitando a reforma administrativa, o grupo, que está à frente do deputado Pedro Paulo, que vai vir com várias propostas”, seguiu.

A ideia já era usar uma eventual aprovação em 2024 para tentar equilibrar as contas públicas a partir deste ano. Devido à forte rejeição, no entanto, a medida sequer foi votada pelos parlamentares.

“Entrou, por sugestão dos líderes, o ponto que também é muito importante, que é juros sobre capital próprio. Isso aqui é uma jabuticaba que só existe no Brasil e são as grandes empresas, os grandes bancos que arrumam uma forma de não contribuir fiscalmente com esses juros de capital próprio. Aqui é um lugar que a gente pode ter uma arrecadação de até R$ 30 bilhões”, disse o deputado.

“É algo que sempre teve muita resistência no parlamento, mas que ontem surgiu por sugestão dos líderes, porque diziam que era importante também os bancos darem uma contribuição maior”, declarou Lindbergh.

Fonte G1 Brasília

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