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CBMA suspende processo eleitoral da FMF por 15 dias até definição de interventor indicado pela CBF

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O Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) decidiu suspender, por 15 dias, o andamento do processo arbitral da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF).

A decisão ocorreu após a chapa “Federação para Todos”, pedir a paralisação do recurso até que o interventor nomeado para a FMF, Luciano Dahmer Hocsman, esclareça os pontos de conflitos relacionados à disputa eleitoral da entidade. A chapa recorrente contesta a chapa “Progresso no Futebol”, pela possibilidade do terceiro mandato do ex-presidente da entidade Aron Dresch, bem como supostas fraudes nas subscrições das chapas.

O pedido foi protocolado neste dia 10 de junho, logo após o CBMA determinar um prazo de 48 horas para que a chapa apresentasse atualizações sobre o processo judicial nº 1039974-47.2025.8.11.0041 ou, alternativamente, suas razões recursais. Caso contrário, o procedimento poderia ser extinto.

Com base no artigo 2.3 do Regulamento de Arbitragem Esportiva Recursal, a presidência do CBMA atendeu ao pedido e determinou a suspensão temporária. Os prazos do processo ficam, portanto, congelados por 15 dias corridos, contados a partir do primeiro dia útil após o recebimento oficial da decisão.

A medida tem como objetivo preservar o devido processo legal e permitir que os pontos pendentes sejam devidamente esclarecidos antes da retomada da análise do recurso.

Contexto

O processo diz respeito à eleição da diretoria da FMF, atualmente sob intervenção. A chapa ?Federação para Todos? contesta decisões da Comissão Eleitoral, que, segundo seus representantes, teriam comprometido a transparência e a regularidade da disputa. O andamento da arbitragem fica suspenso até que o interventor, nomeado pela CBF, se manifeste oficialmente.

A reportagem do ge entrou em contato com a FMF, que informou não ter sido oficialmente notificada até o momento da publicação.

Entenda o caso

A eleição da FMF estava prevista para 3 de maio, mas foi suspensa por liminar judicial após denúncias de irregularidades e questionamentos sobre a elegibilidade de candidatos. Desde então, o processo ficou paralisado, com tentativas de destituição da comissão eleitoral e disputas entre as chapas.

A eleição na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) virou alvo de disputa judicial e intervenção da CBF. O mandato do então presidente Aron Dresch terminou em 26 de maio de 2025 sem que uma nova eleição tivesse sido realizada. Diante da indefinição, a Justiça de Mato Grosso nomeou o advogado Thiago Barros como administrador provisório da entidade. No entanto, a CBF contestou a decisão judicial, alegando que a nomeação violava normas da FIFA e do Estatuto do Futebol, que proíbem interferência externa nas entidades esportivas.

Como alternativa, a CBF indicou Luciano Hocsman, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, para atuar como interventor interino. Após negociações, a Justiça aceitou a proposta da CBF e revogou a nomeação anterior. Em audiência, ficou acordado que a eleição da FMF será organizada sob supervisão da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem, restaurando a normalidade do processo eleitoral.

Fonte GE Esportes

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