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Emanuel vai enviar proposta ao TCU para assumir obras e concluir VLT

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) está disposto a recorrer a todas as instâncias para que o modal de transporte Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) não seja substituído pelo BRT em Cuiabá. Uma das medidas anunciadas pelo gestor é a possibilidade de criação de uma comissão técnica para colocar fim ao imbróglio que se arrasta há mais de oitos anos entre as cidades, que contam com obras inacabadas.

A ideia surge após dois dias dedicados a discussões intensas voltadas à análise do novo modelo de transporte público que será definitivamente implementado entre Cuiabá e Várzea Grande, VLT ou BRT, em conferência promovida pelo Executivo da Capital.

Conforme o prefeito, uma das soluções que serão propostas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), é a viabilidade do Município assumir a continuidade dos trabalhos já executados, objetivando a finalização do modal existente. A alegação ocorreu na tarde desta sexta-feira (08), nas dependências do Palácio Alencastro, durante recepção à Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, acompanhada da presença do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho.

“Revelo em primeira mão que pretendemos criar um instrumento normativo, ou seja, uma comissão técnica e jurídica para propor nos autos do processo, junto ao TCU, se possível for, que Cuiabá assuma a implantação do VLT apenas na capital e, no caso de Várzea Grande, a liberdade de ter uma opinião divergente”, pontuou o gestor.

Emanuel ponderou ainda que trata-se de um debate complexo e minucioso. Desta forma, preconizou que, para dar sequência aos próximos passos, é necessário aguardar a emissão de um parecer por parte da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, com a interferência direta do Poder Judiciário Estadual e Nacional.

“Sabemos da complexibilidade, não é uma matéria fácil, mas estamos com um problema que perdura por anos e a população não pode permanecer no sofrimento que está. O transporte coletivo melhorou muito até aqui, porém seus usuários e a cidade merecem estar no rol das mais modernas e sustentáveis do país. Vamos aguardar o relatório da comissão, do TCU, além de outras discussões que encontram-se na justiça”, reiterou.

Na ocasião, a Comissão da Câmara Federal vistoriou oito locais entre os municípios vizinhos, sendo eles, a Avenida Fernando Corrêa, viaduto Jornalista Clóvis Roberto, Avenida Palmiro Paes de Barros, no viaduto que dá acesso ao município Santo Antônio do Leverger, Largo do Rosário, Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), viaduto Jamil Boutros Nadaf, a cidade de Várzea Grande, Avenida da FEB e por fim, o Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO) do VLT Cuiabá-Várzea Grande, local de armazenamento dos trens do VLT. 

VLT

Com 22 quilômetros de extensão, ligando Cuiabá e Várzea Grande pelos eixos Aeroporto-CPA e Porto-Coxipó, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) possui 40 trens com 7 vagões cada. Cada trem comporta 400 pessoas, com capacidade de transportar mais de 100 mil pessoas por dia.

Os trens são movidos a tração elétrica, com velocidade máxima 70 km/hora. Além disso, o VLT é equipado com ar-condicionado, sistema de entretenimento, áudio e vídeo, caixa preta para registro de eventos e dados de voz, câmeras de vigilância interna e externa. O sistema de economia de energia possui baterias e supercapacitores que captam a força nas frenagens, armazenam a energia e utilizam na tração do veículo, garantindo mais sustentabilidade ao modal. (Com Assessoria)

Fonte: Isso É Notícia

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