A Prefeitura de Cuiabá, sob comando do prefeito Abílio Brunini, determinou por meio de circular interna da Secretaria Municipal de Saúde que, a partir de 1º de julho de 2025, marmitas só serão fornecidas para servidores em regime de plantão de 12 horas ininterruptas. Ou seja, servidores com jornada de 6h ou 8h, terceirizados, pacientes e até acompanhantes deixarão de receber alimentação — mesmo em situações de vulnerabilidade.
A medida, descrita como uma “diretriz técnica”, é na prática um ato desumano e irracional que atinge justamente os que mais precisam: trabalhadores da saúde com salário modesto, pacientes debilitados e acompanhantes que muitas vezes vêm do interior e passam o dia ao lado de quem está doente.
Ao alegar contenção de despesas e legalidade, a gestão Abílio expõe o completo despreparo e insensibilidade de uma administração que está afundando a saúde pública em Cuiabá. Profissionais de saúde já denunciam a sobrecarga e o sucateamento dos serviços — agora também terão que levar marmita de casa ou trabalhar com fome.
Essa decisão marca mais um capítulo do caos instaurado pela atual gestão, que parece governar de costas para o povo e para os princípios básicos de humanidade.