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Bomba no Plenário: Michele Alencar questiona R$ 30 milhões, mas expõe despreparo, descuido e ausência total de provas

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Em um pronunciamento inflamado que pretendia demonstrar zelo com o dinheiro público, a vereadora Michele Alencar acabou revelando, de forma involuntária, o próprio despreparo e a falta de responsabilidade com as palavras que usa na tribuna. Ao afirmar, sem apresentar qualquer dado concreto, que “30 milhões desapareceram” da Secretaria Municipal de Saúde, Michele não conseguiu indicar para onde o valor teria ido, nem tampouco apresentou qualquer indício de má gestão, desvio ou irregularidade formal. A fala alarmista, sem embasamento técnico, não é apenas descuidada: é uma distorção do papel de uma vereadora que deveria zelar pelo equilíbrio, pela verdade e pela seriedade do debate público.

A atitude levanta dúvidas sobre a compreensão que a parlamentar tem do seu papel de fiscalizadora. Lançar acusações vagas e gravíssimas sem provas é um desserviço ao controle social e, principalmente, um desrespeito ao cidadão que espera responsabilidade e preparo de seus representantes. Se há inconsistência no uso de recursos públicos, o caminho institucional exige documentos, dados e fundamentação — não discursos recheados de insinuações e pautados na conveniência política.

O mais irônico é que Michele fazia oposição ferrenha ao ex-prefeito Emanuel Pinheiro e agora integra a base do atual prefeito Abílio Brunini — adversário direto do ex-gestor. Ou seja, mesmo tendo sido vereadora durante o mandato passado, só agora — de forma oportunista e mal embasada — ela levanta suspeitas sobre um valor de R$ 30 milhões, sem nunca tê-lo apontado com seriedade à época. O que poderia ser um ato de fiscalização responsável acabou revelando uma parlamentar mais preocupada com o espetáculo que com a verdade, mais voltada à lacração do que à investigação.

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