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Visitas de políticos e família, exames, indiciamento, reforço no monitoramento: o primeiro mês de Bolsonaro em prisão domiciliar

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O julgamento do ex-presidente começou na terça-feira (2) e será retomado na próxima semana. A acusação é de que ele e outros sete réus participaram na tentativa de golpe de Estado em 2022.

A prisão de Bolsonaro em casa está relacionada à ação penal em julgamento, mas ocorreu em outro inquérito: a investigação sobre possíveis ações do ex-presidente e do filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para coagir as autoridades responsáveis pelo julgamento.

Prisão domiciliar por ordem de Moraes

A medida foi imposta no dia 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator das apurações envolvendo o ex-presidente. O magistrado considerou que houve violação de restrições cautelares fixadas em julho. Entre elas, o uso de redes sociais.

A defesa de Bolsonaro nega qualquer descumprimento das medidas impostas e já pediu ao ministro que reconsidere a determinação da prisão domiciliar, alegando que o ex-presidente tem colaborado com as investigações e comparecido a todos os atos processuais.

Novas provas

Os investigadores concluíram que há indícios dos crimes de coação no curso do processo e de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Segundo o relatório da PF, eles teriam atuado para pressionar instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, inclusive com apoio financeiro para ações no exterior.

Monitoramento integral

No dia 26 de agosto, atendendo a uma nova determinação de Moraes, a polícia penal do Distrito Federal intensificou o monitoramento sobre o político do PL, que passou a ser acompanhado em tempo real por agentes.

Na decisão, o ministro pontuou que a medida era necessária por conta do risco de fuga, por conta da atuação de Eduardo Bolsonaro no exterior e a proximidade do julgamento do processo da trama golpista.

No dia 30, o monitoramento na área externa da casa dele foi intensificado. Moraes determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal realizasse vistorias em veículos, incluindo os porta-malas, que deixam a residência do ex-presidente, além da vigilância presencial na área externa da residência, em razão da existência de ‘pontos cegos’.

Exames

Visitas de políticos e família

O ex-presidente também obteve, ao longo do mês, autorizações de visita de familiares ? filhos, cunhadas, netas e netos sem a necessidade de autorização prévia.

Políticos também foram autorizados a estar com o ex-presidente. O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, esteve com Bolsonaro, assim como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) e parlamentares aliados.

Fonte G1 Brasília

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