É #FAKE que Bolsonaro disse estar morrendo e pediu a Alexandre de Moraes internação imediata em hospital

• Publicado nesta segunda-feira (8) no Threads, o post diz: “?URGENTE: Bolsonaro acaba de afirmar a Alexandre de Moraes que está morrendo e pede internação imediata ao Hospital DF Star. Ministro Alexandre de Moraes autorizou a ida de Bolsonaro até o hospital”.
• Jair Bolsonaro está preso preventivamente em casa desde 4 de agosto deste ano, após o ministro Alexandre de Moraes considerar que o ex-presidente descumpriu determinações.
• Bolsonaro e outros sete réus estão sendo julgados desde 2 de setembro no Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de envolvimento em tentativa de golpe de Estado em 2023 (leia mais no final desta reportagem).
• Nesta segunda, a defesa de Bolsonaro pediu autorização a Moraes para que o ex-presidente vá a um hospital particular de Brasília para realizar um procedimento médico no domingo (14). Não se trata, portanto, de uma internação imediata, conforme alegado no post falso.

Jair Bolsonaro não afirmou que está morrendo nem pediu por internação imediata. Na verdade, sua defesa solicitou a Alexandre de Moraes uma liberação para que ele possa realizar a remoção de algumas lesões de pele. O procedimento está previsto para ocorrer no Hospital DF Star, sem a necessidade de internação.

• Na última terça-feira (2), o STF começou a julgar Bolsonaro e outros sete réus, acusados de envolvimento na trama golpista.
• Nos dois primeiros dias, os ministros da 1ª Turma da Corte ouviram a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e as defesas dos oito acusados de participação na trama golpista.
• Nesta terça-feira (9), Alexandre de Moraes se manifestou a favor da condenação de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe Estado.
• Na sequência, o ministro Flávio Dino também decidiu pela condenação dos réus.
• Nesta quarta-feira (10), é a vez do ministro Luiz Fux declarar seu voto. Até a última atualização desta reportagem, ele havia descartado o crime de organização criminosa, mas ainda não havia se posicionado sobre a condenação dos réus.

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