O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a falar sobre a morte do agente socioeducativo, Alexandre Miyagawa, de 41 anos, na tarde desta quinta-feira (14) e disse que o caso coloca a Câmara Municipal em uma “situação constrangedora”. Segundo o chefe do Executivo Municipal, os parlamentares ficaram expostos e só são procurados para falar sobre o assunto.
O servidor foi morto com três tiros pelas costas no dia 1° de julho pelo vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos).
“O constrangimento está visível na feição de cada vereador de Cuiabá, essa é situação que meu Deus do céu… Eles não fazem outra coisa a não ser responder ou ficar expostos pela ação desse crime ocorrido envolvendo o vereador”, disse à imprensa.
Além disso, Emanuel enfatizou que não queria estar na pele dos vereadores, tendo em vista a complexidade do assunto. O prefeito ainda “criticou” o adiamento da votação de afastamento de Paccola, para o emedebista, quanto mais rápido o processo, melhor.
“Por isso que eu disse que a atuação deveria ser rápida, é um processo massacrante expondo os vereadores, mas mantenho sempre a minha postura, os parlamentares devem ser independentes, eu não me envolvo, essa é uma decisão da Câmara. […] a Câmara fez uma opção pelo processo legal, pelo respeito às normas então agora é aguentar duas semanas de superexposição indefinição do legislativo mudar pauta, não tem pauta até resolver. Eu não queria estar na pele dos vereadores”, falou.
VOTAÇÃO AFASTAMENTO ADIADA
A Casa Legislativa de Cuiabá encaminhou nesta quinta-feira (14) o pedido de afastamento de Paccola para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A decisão partiu após um pedido de requerimento por parte do vereador Sargento Vidal (MDB).
O pedido de Vidal foi aprovado com 15 votos favoráveis, 7 contrários e duas abstenções, e prevê que a votação seja feita somente na próxima sessão plenária, que deve acontecer apenas após o recesso parlamentar.
Fonte: Isso É Notícia
