O Operário Várzea-Grandense foi absolvido, por 4 votos a 1, da denúncia envolvendo a suposta participação irregular da zagueira Thais Arlete na atual edição do Campeonato Mato-grossense Feminino. O julgamento ocorreu na noite desta segunda-feira, na sede da Federação Matogrossense de Futebol (FMF), em Cuiabá. Com a decisão, o clube está confirmado na sequência da competição.
A denúncia havia sido apresentada por Mixto e Cacerense, que alegaram que a jogadora não estava apta para atuar.
Durante a análise do caso, o relator do processo levantou suspeitas de ?má-fé? ou ?ausência de boa-fé? por parte do clube de Várzea Grande. Porém, os outros quatro auditores entenderam que não havia provas suficientes para sustentar a acusação.
A defesa do CEOV apresentou documentos que indicavam que Thais Arlete não recebeu comunicação oficial do Mixto sobre uma punição referente à temporada de 2024. Além disso, não havia registro formal da sanção nos documentos expedidos pela federação, cuja responsabilidade é dos clubes.
Situação da atleta será analisada
Apesar da absolvição do clube, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MT) destacou que a procuradoria ainda avaliará o caso individual da zagueira para definir se caberá ou não punição pessoal à atleta.
Com a decisão, o Operário VG segue na disputa do Mato-grossense Feminino e aguarda a definição da nova data para o próximo confronto, que deve ocorrer nesta semana, contra o Operário Ltda.
Entenda o caso
No dia 11 de setembro, Mixto e Cacerense denunciaram o Operário Várzea-Grandense (CEOV) ao TJD-MT, alegando que a zagueira Thais Arlete Rezende atuou de forma irregular nas primeiras rodadas do Campeonato Mato-grossense Feminino 2025.
Segundo a denúncia, a jogadora tinha uma suspensão pendente de 2024, quando ainda defendia o Mixto, após ser expulsa em jogo contra o Ação. Já no Operário VG, Thais participou de todos os jogos da fase inicial, incluindo confrontos contra os clubes que apresentaram a acusação.
Com o caso em análise, a semifinal entre CEOV e Operário Ltda, marcada para o dia 21, foi suspensa. No julgamento realizado na segunda-feira (22), o tribunal absolveu o Operário-VG por 4 votos a 1, garantindo a continuidade da equipe na competição. A situação individual da atleta ainda será avaliada pela procuradoria.
Fonte GE Esportes