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Colocar Rubio como responsável da negociação é jogada de craque do Trump, diz líder do PL

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O deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, disse ao blog que a escolha de Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, para negociar o tarifaço de 50% com o vice-presidente Geraldo Alckmin foi uma escolha ‘de craque’ de Donald Trump, que falou por telefone com o presidente Lula nesta segunda-feira (6).

“Agora com o Marco Rubio à frente da negociação já era para o Lula. Esse Trump é um craque. Temos que admitir”, disse Sóstenes. “Rubio é mais ideológico do que o próprio Trump”.

Lula e Trump se falaram oficialmente pela primeira vez desde que os EUA aplicaram uma tarifa sobre a importação de produtos brasileiros. Na carta em que anunciou a medida, Trump citou como um dos motivos o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).

O petista aproveitou o telefonema para pedir que Trump reavalie o tarifaço e as sanções impostas a autoridades brasileiras. Trump afirmou que Marco Rubio seria o responsável por tocar adiante as conversas sobre um eventual encontro entre os dois líderes, além de tarifas e sanções impostas às autoridades brasileiras.

Do lado bolsonarista, Rubio é o interlocutor de Eduardo Bolsonaro e de Paulo Figueiredo com a Casa Branca. Interlocutores do Planalto ouvidos pelo blog afirmam que o nome do ex-presidente ficou de fora das negociações durante o telefonema.

Em uma rede social, o influencer Paulo Figueiredo também comentou a escolha de Trump por Rubio nas negociações sobre o tarifaço. “Acordei embasbacado vendo a imprensa comemorando porque Trump colocou MARCO RÚBIO para NEGOCIAR com o Brasil. Zero de avanço! O grau de desconexão com a realidade é patológico. Como disse: a luz no fim do túnel é um trem”, escreveu.

No governo, cautela

Para o Planalto, a ausência de Bolsonaro como elemento das negociações sugere que o ex-presidente está, neste momento, escanteado das negociações entre Brasil e EUA sobre o tarifaço.

Dada a imprevisibilidade de Trump, porém, o Planalto mantém cautela. Avalia que, de uma hora para outra, o republicano pode voltar a colocar o ex-presidente como ponto central das negociações.

Fonte G1 Brasília

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