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Pesquisa Quaest dá munição a opositores de anistia um dia após ato dos apoiadores de Bolsonaro em favor da medida

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A percepção negativa da população sobre anistia ou redução de penas para os condenados por tentativa de golpe e pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 ? quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas ? piorou, dando mais força para os que se opõem à aprovação de um projeto numa ou noutra linha.

Os contrários à anistia subiram de 41% para 47%. No campo da redução das penas, 52% se mostram contra a medida, avaliando que a condenação foi justa.

A pesquisa saiu um dia depois de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizarem nesta terça-feira (7) uma caminhada esvaziada na Esplanada dos Ministérios (leia mais abaixo).

A caminhada contou com participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro e com ataques aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Mais uma vez os manifestantes carregaram bandeiras dos Estados Unidos, o que tem desgastado a imagem dos apoiadores de Bolsonaro. Nos discursos, o deputado Nikolas Ferreira chamou o ministro Alexandre de Moraes de “miserável” e todos criticaram o PL da dosimetria, defendendo a anistia ampla, geral e irrestrita.

Enquanto isso, dentro do Congresso, o tema segue emperrado. Com o protesto, aliados de Davi Alcolumbre dizem que o clima só piora para os que tentam aprovar pelo menos uma redução de penas para o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nesta semana, de novo, não haverá votação. Ficou para a próxima. Só que Hugo Motta já avisou aos líderes que só põe em votação o projeto se houver um acordo com o Senado, o que, hoje, é classificado de difícil.

Fonte G1 Brasília

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