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Câmara contrata consultoria para melhorar redes sociais; serviço custará quase R$ 5 milhões

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A Câmara dos Deputados contratou uma consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para modernizar as redes sociais da Casa.

?O contrato, assinado no início deste mês, prevê que a Câmara gaste quase R$ 5 milhões com o serviço.

Estudada ao longo dos últimos meses, a contratação faz parte de uma tentativa do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para melhorar a imagem e a comunicação da Casa.

Cronograma proposto pela FGV prevê a oferta de treinamentos, mentorias, mapeamento de gargalos e a construção de um manual para as mídias sociais da Câmara.

A consultoria também deve discutir como melhorar a recepção dos conteúdos e a criação de um laboratório para impulsionar a produção audiovisual da Casa.

Melhorias na comunicação da Câmara dos Deputados têm sido cobradas por parlamentares desde a campanha de Hugo Motta ao comando da Casa. O paraibano já se referiu ao pleito como uma das “maiores cobranças” apresentadas por deputados.

Parlamentares reclamam de gargalos nas divulgações de mandato e da ausência de ferramentas para produção de conteúdos. Na Casa, também circulam pesquisas e monitoramentos que apontam uma percepção popular negativa em relação à Câmara.

Deputados avaliam que, em temas polêmicos, como a PEC da Blindagem, as redes institucionais da Câmara não conseguiram alcançar o público, favorecendo o que chamam de uma “narrativa” contra a proposta.

Em setembro, durante um evento do mercado financeiro, o presidente da Câmara chegou a afirmar que a discussão em torno da PEC havia sido “distorcida”.

Um dos módulos da consultoria contratada pela Câmara prevê justamente a criação de uma plataforma para monitorar menções nas redes sociais, identificando temas relevantes e a percepção pública em relação à Casa. A expectativa é que o serviço da FGV se estenda até agosto de 2026.

Motta cria nova política de comunicação

Além da consultoria, a Câmara também terá uma nova política de comunicação, que vai guiar a produção de conteúdo em órgãos da Casa.

Assinada pelo presidente Hugo Motta, a norma entrou em vigor na terça-feira (14). O texto estabelece o fortalecimento da imagem da Casa como um dos objetivos da área.

Para combater o que os parlamentares chamam de “narrativa”, a regra prevê que as produções institucionais da Casa devem contar com “informações que contribuam para o melhor entendimento dos atos e processos decisórios”.

A nova política de comunicação proíbe que os materiais divulgados pela Câmara “descontextualizem” falas de parlamentares ou disseminem informações “sabidamente inverídicas”.

Além disso, a norma determina que os conteúdos produzidos pela Casa devem ter linguagem simples e não podem favorecer “posições ou opiniões políticas nem desrespeitar a proporcionalidade da representação partidária”.

Diálogo com a sociedade

Em setembro, Motta lançou o programa “Câmara Pelo Brasil”, outra iniciativa para melhorar a percepção popular em relação à Casa.

O programa, que terá cinco deputados coordenando ações nas cinco regiões do país, tenta ampliar o diálogo da Casa com autoridades locais e a sociedade civil. À época, Hugo Motta afirmou ao g1 que o objetivo central da iniciativa era aproximar a Câmara do povo.

O coordenador, deputado Da Vitória (PP-ES), explicou que o programa ajudará a identificar “demandas prioritárias” nos estados e propor a análise de propostas ao colégio de líderes da Câmara.

Fonte G1 Brasília

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