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Boulos toma posse como ministro da Secretaria-Geral com missão de ‘colocar governo na rua’

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) tomou posse nesta quarta-feira (29) como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, pasta responsável pela relação do governo com os movimentos sociais. A cerimônia foi no Palácio do Planalto.

Boulos substitui o ex-deputado Márcio Macêdo (PT-SE), que estava no cargo desde o começo do terceiro mandato de Lula, em janeiro de 2023. A troca foi anunciada no dia 20 de outubro.

Ao trocar o comando da Secretaria-Geral da Presidência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou a 13ª mudança de ministro neste terceiro mandato ? e a sétima feita em 2025.

A escolha de Boulos visa melhorar a relação com os movimentos sociais, já de olho na eleição presidencial de 2026. O novo ministro é um dos principais nomes da esquerda no país e político de maior força eleitoral do PSOL. Paulistano, o novo ministro construiu sua carreira como uma das principais lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

Na visão de Lula, Boulos era a peça que faltava para compor uma espécie de coordenação informal da campanha de 2026, ao lado dos ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social). Ambos têm relação próxima com o deputado e ajudaram a pavimentar a ida dele ao Planalto.

Rodar o país

Ao assumir o cargo, uma das tarefas que Boulos recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi a de rodar o país e colocar o “governo na rua”. Boulos deve priorizar as regiões Norte e Nordeste nas agendas que vai realizar ainda neste ano.

Antes de focar nas regiões Norte e Nordeste, Boulos deve desembarcar primeiro em São Paulo, seu reduto eleitoral. A primeira parada será na capital paulista por uma questão simbólica e de gratidão aos movimentos sociais do estado.

Um dos pedidos que o presidente Lula fez ao político do PSOL foi que o novo ministro fortaleça a discussão de três assuntos com os movimentos sociais:

  • fim da escala de trabalho 6×1;
  • direitos dos trabalhadores informais, como de aplicativos e microempreendedores; e
  • participação popular nas definições orçamentárias.

A PEC está parada na Câmara e está longe de ter apoio suficiente para ser aprovada até as eleições de 2026.

Boulos deve trabalhar com a ministra Gleisi Hoffmann (PT) no tema, mas espera também que o governo crie um “caldo social” para pressionar o Congresso.

A estratégia do novo ministro será utilizar a força do governo para popularizar o tema, inclusive, em campanhas publicitárias.

Ele insere essa tarefa no contexto de uma mudança no perfil da classe trabalhadora, que se tornou “mais dispersa, difusa, flexível, por plataformas ou trabalhando na informalidade”, o que, segundo ele, desafia a capacidade de mobilização histórica da esquerda.

Fonte G1 Brasília

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