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Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Overclean

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A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (31), a oitava fase da Operação Overclean, com objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Palmas (TO) e Gurupi (TO). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Não há mandados de prisão nesta fase da operação. Segundo a TV Globo apurou, os alvos dos mandados cumpridos nesta sexta são empresários.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.

As duas últimas fases da operação foram deflagradas no começo deste mês, e miraram políticos da Bahia.

Em 16 de outubro, o prefeito de Riacho de Santana, na região sudeste do estado, Dr Joao Vítor (PSD), foi afastado do cargo, e o prefeito de Wenceslau Guimarães, município do baixo sul do estado, Gabriel de Parisio (MDB), foi preso por posse ilegal de arma de fogo.

Dois dias antes, em 14 de outubro, o deputado federal Dal Barreto (União Brasil), também da Bahia, foi alvo da sexta fase da operação.

O político foi interceptado pelos agentes no Aeroporto Internacional de Salvador e teve o celular apreendido, conforme apurado pela TV Bahia.

A PF não divulgou quais são as suspeitas contra ele, porém a equipe de reportagem apurou que se trata de um suposto envolvimento com um dos alvos anteriores da operação.

O que é a operação Overclean?

A primeira fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2024 pela Polícia Federal. Na ocasião, 16 pessoas foram presas nos estados da Bahia, São Paulo e Goiás.

Ao todo, foram 59 mandados judiciais, sendo que 25 deles foram cumpridos em Salvador.

Segundo a PF, a organização criminosa investigada na primeira fase é suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024.

Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos e lavagem de dinheiro.

– Esta reportagem está em atualização.

Fonte G1 Brasília

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