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EUA estão ausentes da COP 30 porque defendem negacionismo ambiental, diz Helder Barbalho

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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que a ausência dos Estados Unidos na COP 30, em Belém, ocorre porque o país defende um “negacionismo ambiental”.

“É claro, salta aos olhos a ausência dos Estados Unidos. E os Estados Unidos não está ausente porque a COP é em Belém, está ausente porque defende um negacionismo ambiental.”

Ao Estúdio i, o governador do estado anfitrião da conferência do clima criticou a postura do governo americano, mas ressaltou a importância de valorizar os países que estão presentes.

Barbalho disse que o foco deve ser em quem está na COP 30. “O que nós temos que fazer? Valorizar os que estão presentes. Valorizar a presença da China, que junto com os Estados Unidos são os dois maiores emissores. Valorizar a presença da União Europeia, valorizar a presença de países insulares, que são aqueles que mais clamam por decisões urgentes sob pena de desaparecerem”, disse.

Apesar da crítica aos EUA, Barbalho destacou a presença de “estados subnacionais”, como a Califórnia. Ele anunciou que assinará no dia 12 de novembro um acordo de cooperação com o governador do estado americano, que estará em Belém.

Segundo ele, o objetivo é criar o “Vale Bioamazônico de Tecnologia”, inspirado no Vale do Silício californiano, focado em biodiversidade e inovação.

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Fundo para florestas

Barbalho também comentou a criação do fundo “Florestas para Sempre”, o que ele diz ser um “golaço” do Brasil. No entanto, ele avaliou que o valor projetado de US$ 4 por hectare não é suficiente.

“Eu acho que todo esforço é válido, mas não acho que seja isto o suficiente”, afirmou. O governador defendeu que os estados continuem fazendo o “dever de casa” para monetizar seus próprios créditos de carbono. Ele afirma que o Pará tem mais de 200 milhões de toneladas em verificação, o que pode gerar R$ 40 bilhões até 2027.

Aumento da consciência climática

A percepção da população sobre as crises climáticas, por conta de eventos extremos, como a tragédia no Rio Grande do Sul e prejuízos econômicos locais, está mudando, e até mesmo de negacionistas, apontou o governador.

“Quando acontece um prejuízo produtivo, até aqueles que são negacionistas, que cometem ilegalidades ambientais, percebem que ter floresta produz chuva. Para produzir alimento, tem que chover.”

Fonte G1 Brasília

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