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Derrite foi ‘grande’ ao ouvir e mudar PL Antifacção, diz Hugo Motta

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse ao blog que o deputado federal e secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite (PP-SP), foi ?grande?, por ter ouvido as críticas à proposta alternativa ao projeto de lei antifacção que apresentou.

?Isso faz parte do trabalho legislativo: ouvir, ajustar, o importante é chegar num texto que não agrida à ninguém e nem crie conflitos e narrativas desnecessárias e atenda à sociedade. Foi isso que ele fez?, disse Motta.

Até a última terça-feira (11), a versão inicial do projeto apresentada por Derrite, que é o relator do texto na Câmara, estava sendo questionada por especialistas, integrantes do governo e pela Polícia Federal, por, na visão dos críticos, enfraquecer o poder de investigação da PF.

Também foi criticada a tentativa de equiparar o crime organizado a terrorismo.

Após a repercussão negativa, o deputado federal apresentou no final da terça (11) uma nova versão do texto (a terceira) sem esses pontos.

A expectativa dos apoiadores do projeto é que ele seja votado nesta quarta no plenário da Câmara.

O tema ganhou notoriedade e urgência entre os deputados federais após a megaoperação no RJ contra o Comando Vermelho nos Complexos da Penha e do Alemão em 28 de outubro que terminou com 121 pessoas mortas e reacendeu o debate sobre segurança pública no Brasil, tema que deve ser um dos principais tanto na direita, quanto na esquerda durante as eleições de 2026.

Escolha de Derrite para relatoria

Guilherme Derrite foi eleito deputado federal em 2024, mas atualmente é secretário de Segurança Pública do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. Mesmo afastado do cargo para o qual foi eleito, foi escolhido como relator da matéria na Câmara dos Deputados.

Após o anúncio do nome de Derrite, o Palácio do Planalto se mostrou irritado com a escolha de Motta, que rebateu as críticas, dizendo que cabe a ele escolher quem é o relator e que sua escolha pelo nome de Derrite levou em consideração o fato dele ocupar o cargo mais importante de Segurança Pública em SP, o maior estado da federação.

Para atuar em Brasília durante a tramitação do projeto, Derrite foi oficialmente licenciado do seu cargo no estado de São Paulo.

Fonte G1 Brasília

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