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Linguagem simples em órgãos públicos: entenda proposta sancionada por Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no início desta semana, a lei que cria a Política Nacional de Linguagem Simples, voltada a facilitar a comunicação entre órgãos públicos e a população.

A norma estabelece padrões que toda a administração pública deverá seguir na elaboração de comunicados, formulários, instruções, portais de serviços e qualquer conteúdo destinado ao cidadão.

O objetivo é garantir que qualquer pessoa consiga entender o que está sendo informado, encontrar facilmente o que precisa e usar a informação para resolver sua demanda ? sem depender de intermediários.

Na prática, a orientação é evitar jargões, termos técnicos sem explicação e palavras estrangeiras que não fazem parte do cotidiano. Em vez disso, a redação deve privilegiar frases curtas, diretas e com vocabulário comum.

O que é linguagem simples

A linguagem simples busca transmitir informações de maneira clara, objetiva e acessível. Para isso, a lei determina que os órgãos públicos adotem técnicas como:

??usar frases curtas, em ordem direta e com voz ativa;

??empregar palavras comuns, explicando termos técnicos quando necessários;

??evitar flexões de gênero ou número que estejam fora das regras do português;

??evitar estrangeirismos que não façam parte do uso cotidiano;

??apresentar primeiro as informações mais relevantes;

??usar listas, tabelas e outros recursos visuais quando ajudarem na compreensão;

??garantir acessibilidade para pessoas com deficiência.

Proibição da linguagem neutra

A lei também proíbe o uso de linguagem neutra na administração pública. Esse tipo de comunicação substitui formas femininas e masculinas por alternativas neutras, como ?todes?, ?elu? ou ?ume?.

Pela nova regra, documentos e comunicações oficiais deverão seguir exclusivamente as normas tradicionais da língua portuguesa.

Comunidades indígenas

Quando a comunicação for dirigida a comunidades indígenas, a administração deverá, sempre que possível, disponibilizar uma versão na língua da própria comunidade.

Objetivo

Segundo o governo, a adoção da linguagem simples deve:

  • reduzir custos administrativos;
  • diminuir o tempo gasto no atendimento ao cidadão;
  • facilitar o acesso a serviços públicos;
  • promover transparência;
  • ampliar a participação popular.

Fonte G1 Brasília

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